O México tem se tornado um destino cada vez mais relevante para as proteínas brasileira, ocupando a nona posição nos embarques, que totalizaram 108,5 mil toneladas entre janeiro e julho deste ano, registrando um crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O avanço é ainda mais relevante quando falamos de carne suína, que cresceu 150,4%, atingindo 19,1 mil toneladas.
Em meio a esse cenário promissor, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) participou de uma série de encontros no México, liderados pelo Ministério da Agricultura (MAPA), para fortalecer as relações comerciais entre os dois países. A missão foi conduzida pelos secretários de Relações Internacionais, Roberto Serroni Perosa, e de defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e incluiu ações em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).
Durante uma ação realizada na Embaixada Brasileira na Cidade do México, o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua, destacou a intenção do setor produtivo brasileiro de intensificar as parcerias com o México, enfatizando a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade dos produtos brasileiros. Ele reforçou o compromisso do Brasil em ser um parceiro estratégico na segurança alimentar mexicana, oferecendo carne de aves, suína, ovos e material genético avícola.
A missão também resultou em avanços importantes, como o restabelecimento do fluxo de genética avícola para o México, que é o maior importador desse segmento, e expectativas positivas em relação à retomada das exportações de carne de frango do Rio Grande do Sul. Além disso, as negociações tarifárias em andamento prometem trazer benefícios adicionais para a avicultura e a suinocultura brasileira.
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe FeedFood.
LEIA TAMBÉM:
Expectativas de crescimento persistem no setor de ovos
Legislação vai criar e capacitar brigadas voluntárias e privadas