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ABPA divulga que exportações de carne suína brasileira cresceram 15,1% em novembro

De acordo com a associação, embarque mensal é o terceiro maior da série histórica no ano, alta acumulada é de 11,1%
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“Em onze meses, as exportações de carne suína já superaram todo o embarque do setor registrado no ano passado. Neste contexto, é importante ressaltar o aumento da capilaridade das exportações de carne suína e o efeito positivo da adoção do sistema de pré-listing para diversos mercados, como Filipinas e Chile, que agora despontam entre os principais destinos do setor”. Esta é afirmação do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, entidade que divulgou hoje, 9 de dezembro, o boletim que aponta o bom desempenho do setor suinícola nas exportações.

De acordo com os dados da associação, as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 121,1 mil toneladas em novembro. O número é o terceiro maior número já registrado na série histórica mensal do setor, e supera em 15,1% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 105,7 mil toneladas.

“Em onze meses, as exportações de carne suína já superaram todo o embarque do setor registrado no ano passado” – Ricardo Santin

Em receita, a alta das exportações chega a 29,5%, com US$ 291,7 milhões gerados no décimo primeiro mês deste ano, contra US$ 225,2 milhões no mesmo período do ano passado.

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin (Foto: Divulgação)

No ano (janeiro a novembro), as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 1,243 milhão de toneladas, volume 11,1% maior em relação aos onze primeiros meses de 2023, com 1,118 milhão de toneladas.

Em receita, a alta acumulada no ano chega a 7,3%, com US$ 2,774 bilhões neste ano, contra US$ 2,586 bilhões em 2023.

Principal destino das exportações do setor, as Filipinas importaram 28,8 mil toneladas em novembro, volume 143,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 21,1 mil toneladas (-17,2%), Chile, com 10,6 mil toneladas (+45,7%), Japão, com 9,2 mil toneladas (+170,7%), Hong Kong, com 7,9 mil toneladas (-38,4%), e Vietnã, com 5,6 mil toneladas (+66,9%).

Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 62,2 mil toneladas embarcadas em novembro, número 8,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 30,4 mil toneladas (+27,7%), Paraná, com 16 mil toneladas (+15,9%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+5,5%) e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+48,4%).

Alta acumulada no ano chega a 7,3%, com US$ 2,774 bilhões neste ano, contra US$ 2,586 bilhões em 2023 (Foto: Reprodução)


 

Carne de frango – Divulgada pela ABPA na sexta-feira (06), as exportações de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 465,1 mil toneladas em novembro, número que supera em 23,2% o saldo registrado no mesmo período do ano anterior, com 377,4 mil toneladas.

Em receita, a alta é ainda mais expressiva, chegando a 32,1%, com US$ 893,4 milhões registrados no décimo primeiro mês deste ano, contra US$ 676,1 milhões no mesmo período de 2023.

No ano (janeiro a novembro), as exportações de carne de frango acumulam alta de 3,7%. Ao todo, foram exportadas 4,845 milhões de toneladas embarcadas nos onze primeiros meses de 2024, contra 4,671 milhões de toneladas no mesmo período de 2023.

Nos onze primeiros meses de 2024 foram exportadas 4,845 milhões de toneladas (Foto: Reprodução)

No mesmo período comparativo, foram obtidos US$ 9,071 bilhões neste ano, saldo que supera em 1% o total acumulado entre janeiro e novembro de 2023, com US$ 8,977 bilhões.

Líder entre os principais destinos, a China importou 46,3 mil toneladas em novembro deste ano, saldo 17% superior ao obtido no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Japão, com 34,8 mil toneladas (+7,3%), Emirados Árabes Unidos, com 34,2 mil toneladas (+6,4%), México, com 33,7 mil toneladas (+99,8%), Arábia Saudita, com 29,8 mil toneladas (-6,3%), África do Sul, com 26,1 mil toneladas (+12,5%) e União Europeia, com 23 mil toneladas (+62,8%).

Fonte: ABPA, adaptado pela equipe FeedFood.

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