Em contrapartida à baixa na liquidez do mercado interno, exportações do suíno vivo aumentam entre o fim de fevereiro e o início de março, como aponta um recente levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
De acordo com colaboradores do Cepea, a dificuldade em escoar a carne no mercado interno, devido aos recentes altos preços, tem travado as negociações, pressionando os valores do animal. “Assim, as cotações do vivo recuaram nos últimos dias na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos”.
Neste mesmo cenário, por outro lado, as vendas da proteína suína brasileira ao exterior aumentaram em fevereiro, depois de recuarem em novembro e dezembro de 2020 e em janeiro deste ano – a média diária de embarques no mês passado foi a mais elevada dos últimos seis meses. “Conforme dados da Secex, em fevereiro, o Brasil exportou 4 mil toneladas/dia, 40,4% acima da média registrada em janeiro. Essa recuperação já era esperada pelo setor, que teve resultado abaixo da expectativa em janeiro, por conta da retração pontual dos envios à China. Apesar do bom ritmo dos embarques, o menor número de dias úteis em fevereiro limitou o aumento no total exportado pelo Brasil”, explica o Cepea
Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.