Produto é desenvolvido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca com a Fiocruz
Para que possamos viver sem medo, combater a Covid-19 é imprescindível, o que demanda ajuda de todos. Neste cenário, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) participou da avaliação de biossegurança de uma das vacinas em produção.
Segundo a Embrapa, a contribuição foi para a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford/AstraZeneca com a Fiocruz. “Nove profissionais são membros da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que analisou o princípio ativo da vacina, um vetor viral geneticamente modificado que contém o DNA de uma “proteína spike” do Sars-Cov-2. A expressão dessa proteína induz o organismo a produzir resposta imune ao vírus. O parecer favorável do colegiado foi dado no dia 15 de janeiro e encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como parte do processo de autorização de uso emergencial do imunizante”, explica.
A Empresa também destaca que o caminho pelo qual passou a vacina é o mesmo dos projetos de pesquisa, laboratórios, campos experimentais e produtos realizados por ela que, de alguma forma, envolvam engenharia genética. “Os processos são literalmente os mesmos, só que o foco é outro, a saúde humana”, afirma o pesquisador Paulo Barroso, da Embrapa Territorial (Campinas, SP), atual presidente da CTNBio.
Ainda de acordo com ele, as tecnologias empregadas no desenvolvimento dos imunizantes contra o coronavírus e as utilizadas na pesquisa agropecuária também são semelhantes, o que facilitou o contato. “Bilhões de animais já são vacinados anualmente no Brasil com produtos com tecnologias similares aos que estão sendo aprovados agora pela CTNBio para uso humano”, conta o pesquisador, reforçando que o uso em larga escala em animais ocorre há décadas sem relatos de problemas.
Para saber mais sobre a iniciativa, acesse o site oficial da Embrapa. Clique aqui.
Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe f&f.