SUINOCULTURA

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Mortalidade, canibalismo de cauda e inseminação artificial ganham destaque em debate da Topigs 

Durante o SinSui 2024, Éder Batalha Araujo ministrou a palestra “Cenário atual e perspectivas na IA em suínos”
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Foto: reprodução

Com o objetivo de otimizar o manejo, o bem-estar dos suínos e a eficiência da produção, a Topigs Norsvin apresentou soluções para reduzir a mortalidade e o canibalismo de cauda na suinocultura, além de promover técnicas avançadas de inseminação artificial.

Para Éder Batalha Araújo, a inseminação artificial vem contribuindo para um grande avanço na suinocultura industrial (Foto: divulgação)

Neste cenário, durante o 16º Simpósio Internacional de Suinocultura (SinSui), buscando melhorar a genética e a produtividade do rebanho, a empresa abordou temas relevantes para o setor entre os dias 23 e 25 de julho no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre (RS).

De acordo com o gerente de Reprodução da Topigs no Brasil, Éder Batalha Araújo, a inseminação artificial vem contribuindo para um grande avanço na suinocultura industrial e atualmente é a principal forma de evolução genética dos plantéis, aumentando a produtividade e a lucratividade do setor.

Na palestra nomeada “Cenário atual e perspectivas na IA em suínos”, apresentada no painel “Reprodução de Suínos: avanços na reprodução de suínos”, o especialista destacou que centrais especializadas em sêmen melhoram a reprodução e beneficiam outras áreas da suinocultura. 

Ainda na ocasião, Éder ministrou a palestra “Desempenho reprodutivo em granjas comerciais de suínos utilizando pool de sêmen”.

Segundo Kelly Will, a análise de fatores de risco é uma ferramenta para entender e lidar com os desafios relacionados à mortalidade pré-desmame em leitões (Foto: divulgação)

Já o “Uso do modelo de interação social para a estimação de parâmetros genéticos para canibalismo de cauda e orelha em suínos em fase de terminação” foi apresentado pela gerente de Genética Latam da Topigs, Mariana Berton.

“Com o modelo de interação animal, avaliamos não apenas a predisposição genética dos animais para o canibalismo e sua propensão à agressividade. Esse modelo permite selecionar animais que não aceitem ser vítimas de canibalismo e que ao mesmo tempo também não tenham predisposição genética para a agressão”, detalhou Mariana. 

Contudo, no último dia de evento, os “Desafios de manejo da mortalidade pré-desmame: como a análise de fatores de risco pode nos auxiliar?” foram tratados pela especialista de Validação de Produtos da Topigs, Kelly Will.

“A análise de fatores de risco é uma ferramenta para entender e lidar com os desafios relacionados à mortalidade pré-desmame em leitões, pois oferece uma abordagem sistemática para identificar, avaliar e adotar estratégias para mitigar os danos causados pela condição”, explicou Kelly. 

Fonte: Topigs Norsvin, adaptado pela equipe FeedFood.

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