O final do mês de abril e início de maio foi marcado pelas condições climáticas que afetaram o Rio Grande do Sul. Neste contexto, após as enchentes, a suinocultura do estado teve uma perda estimada até o momento de R$80 milhões.
Os levantamentos realizados na região mostram que desde o início das chuvas, há aproximadamente um mês, os problemas se concentram em cinco estabelecimentos, entre da Serra e Regiões dos Vales Taquari, Rio Pardo, Sinos e Gravataí.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (SIPS) do RS, José Roberto Goulart, não é esperado impacto relacionado ao abastecimento interno ou às exportações de carne suína. “A produção segue, 70% das plantas não tiveram impacto com a tragédia climática”, afirmou.
Apesar das limitações em função de bloqueios de trânsito de diferentes naturezas ocasionadas pelas fortes chuvas, todas as plantas já retomaram operações.
Com isso, para a liberação de linhas de financiamento e aporte de recursos para o atendimento aos produtores das regiões afetadas, o SIPS-RS tem participado das interlocuções junto aos governos estadual e federal.
As principais perdas nas indústrias estão relacionadas a estoques, embalagens, insumos, matérias primas, máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios. No campo, além de pocilgas e equipamentos, também foram danificados silos e acessos.
Ainda no mesmo cenário, foi registrada que devido a dificuldade no trânsito de ração tem ocorrido restrição alimentar, o que deve afetar o ciclo de vida dos animais. Ao todo cerca de 1,4 milhão de animais estão alojados em integrações na região.
Fonte: SIPS, adaptado pela equipe FeedFood.
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