A Embrapa coordenou, de 15 a 17 de maio, a Reunião Anual dos Cientistas-Chefes Agrícolas dos Estados do G20. Até novembro de 2024, o Brasil assumirá a presidência temporária do G20 e será, em 2025, sede da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30).
Tais eventos, de acordo com o chefe da Assessoria de Relações Internacionais da Empresa (Arin), Marcelo Morandi, ampliam as oportunidades para que a instituição se consolide como referência nos conhecimentos para a agricultura tropical, se posicione protagonista nas ações voltadas à diplomacia científica e influencie padrões e processos de produção.
O executivo acredita que os encontros também são janelas para que a Embrapa possa fortalecer suas ações e redes de cooperação e acessar novos mercados para seus ativos, além de fundos de fomento à pesquisa, de forma consonante com os direcionamentos da sua atual gestão.
“A atuação internacional da Embrapa deve ser expandida para além das atividades de pesquisa. Procuramos fazer negócios com parceiros externos, licenciar produtos, estabelecer parcerias com startups internacionais e promover outras ações”, ressalta a diretora de Negócios, Ana Euler.
“Podemos mostrar o que geramos visando à agricultura sustentável e também apresentarmos nosso trabalho relacionado à maior transparência dos processos de produção agrícola. Estamos, por exemplo, desenvolvendo uma plataforma com dados e métricas sobre balanço de carbono adaptados aos sistemas agrícolas brasileiros. Isso permitirá a rastreabilidade das emissões de gases de efeito estufa nesses sistemas e a oferta de respostas precisas sobre a sustentabilidade da nossa agricultura para o mundo”, reforça a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.
Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe FeedFood.
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