por João Paulo Monteiro
Rastreabilidade; controle genético, da alimentação e sanidade; automação do manuseio; distribuição otimizada dos animais… Exemplos de uso de tecnologia no setor não faltam, sendo evidente o grande interesse dos produtores brasileiros pela precisão.
“Essa é uma tendência mundial em crescente adoção”, confirma Werter Padilha, CEO da Taggen Industries e Services e conselheiro da Associação Brasileira das Empresas de Software, a ABES.
Seja para se cumprir normas sanitárias cada vez mais exigentes ou para viabilizar a continuidade do negócio e ampliar retornos financeiros, a tecnologia é imprescindível no campo.
Diante das exigências internacionais, por exemplo as da comunidade europeia, produtores e a indústria precisam comprovar a rastreabilidade animal, desde o nascimento até o abate. E não se faz isso sem tecnologias digitais associadas à pecuária de precisão.
Contudo, até mesmo as atividades básicas da propriedade se beneficiam, como a realização do inventário do rebanho, no acompanhamento de ganho de peso ou produção de leite, além de questões nutricionais, fisiológicas, comportamentais ou de bem-estar do animal.
Neste cenário, o desenvolvimento e a difusão de tecnologias no campo representam um desafio conjunto, onde um trabalho conjunto se torna essencial para impulsionar a inovação e promover o progresso sustentável no agro.
Assim, a importância do associativismo no desenvolvimento tecnológico brasileiro é ressaltada por Vanda Scartezini, diretora da ABES.
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