Ao estabelecer valores atualizados para compensar as perdas decorrentes por doenças ou eventos sanitários, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS) incentiva investimentos em medidas preventivas.
A nova tabela de indenizações para bovinos da pecuária leiteira já está em vigor, favorecendo os interesses dos produtores, além de contribuir para a manutenção da qualidade dos produtos lácteos e para a segurança alimentar da população.
Aprovados em assembleia geral extraordinária, os valores foram elaborados pelo Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira, composto pelo Fundesa junto com representantes de produtores, indústrias e Serviço Veterinário Oficial.
Segundo o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber, a existência do fundo é uma forma de dar mais segurança e suporte para que os produtores realizem os testes e evitem a disseminação das doenças.
Outro ponto que o presidente destaca como importante para os produtores é evitar a introdução de enfermidades nas propriedades leiteiras e a aquisição de animais testados e de procedência conhecida.
Na tabela, os valores vão de R$1.447,00 para fêmeas sem registro, de zero a 12 meses, até R$4.022,00 para animais puros de origem de 25 a 36 meses. Já para os animais machos acima de 24 meses são indenizados em R$1.696,00, independente da raça e valor genético.
O benefício será entregue a produtores da atividade leiteira que tiverem animais abatidos ou sacrificados sanitariamente por testes positivos para tuberculose ou brucelose ou por recomendação do Serviço Veterinário Oficial. Como também para os que estiverem em dia com as contribuições ao Fundesa-RS por produção de leite ou por material genético.
As contribuições são calculadas sobre a produção de leite entregue à indústria de laticínios e, uma vez por ano, na declaração de existência, sobre o número de animais para material genético, em maio.
Fonte: Fundesa-RS, adaptado pela equipe FeedFood.
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