A preparação dos herdeiros no agronegócio é de extrema importância para garantir a continuidade e o sucesso dos negócios familiares no setor. Além de transmitir conhecimentos técnicos e práticos sobre a atividade agrícola, essa preparação também envolve o desenvolvimento de habilidades de liderança, gestão e tomada de decisão, bem como a compreensão dos desafios específicos enfrentados pelo agronegócio.
Ao investir na capacitação dos herdeiros, as empresas familiares do agronegócio podem assegurar uma transição suave e bem-sucedida para as próximas gerações, contribuindo para a sustentabilidade e o crescimento do setor.
Para Valéria Pimenta, especialista em análise comportamental e desenvolvimento de liderança, o segmento, responsável por cerca de 25% do PIB, encara uma questão premente: a sucessão familiar. “É uma preocupação expressiva entre os produtores, com implicações para o futuro do setor”, destaca.
Dados da Embrapa corroboram essa preocupação, prevendo que até 2030, cerca de 40% dos produtores rurais deixarão a atividade. “Essa realidade não é exclusiva do agronegócio, mas afeta significativamente sua sustentabilidade”, comenta Valéria.
Um estudo da Talenses Executive revela que apenas um terço das empresas brasileiras possui um programa formal de preparação de sucessores. “É um cenário desafiador, mas percebemos uma mudança de mentalidade entre os jovens herdeiros, que agora veem oportunidades no campo”, observa Valéria.
A especialista destaca a importância da preparação dos herdeiros para enfrentar os desafios profissionais e emocionais da sucessão familiar. “Inteligência emocional é fundamental para separar sentimentos e decisões empresariais”, ressalta.
Além disso, Valéria enfatiza o uso de diagnósticos científicos para identificar talentos e orientar a escolha da linha sucessória. “É essencial deixar de lado questões pessoais e buscar suporte profissional para tomadas de decisão estratégicas”, conclui.
Fonte: Assessoria de Imprensa, adaptado pela equipe FeedFood.
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