A base de empresas brasileiras que vendem para o exterior deve ser ampliada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), com o objetivo de levar a cultura exportadora “Brasil adentro”.
Segundo a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, o Brasil atingiu recorde em 2023, com 28,5 mil empresas exportadoras, porém o número representa somente 1% do total no País, o qual ainda há espaço para o crescimento, aproveitando as políticas públicas e medidas de incentivo adotadas pelo governo federal.
Tatiana esteve presente e defendeu a ideia durante um evento promovido pelo Jota sobre “E-commerce, pequenas e médias empresas no Brasil”, realizado na última sexta-feira (19) em Brasília (DF). As estratégias do governo estão centradas na Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).
“Há muita empresa brasileira com potencial e maturidade exportadora, mas ainda não está lá”, frisou a secretária e concluiu ao relatar que a meta da Secex é “fazer um comércio inclusivo” para aumentar a base exportadora, diversificar e agregar valor, abrangendo mais regiões do Brasil e setores econômicos no processo.
O Portal Único de Comércio Exterior é a principal iniciativa para facilitar e desburocratizar os processos, com um tripé que inclui revisão de normas, processos e sistemas de tecnologia. De acordo as medidas adotadas em 2023, como o Controle de Carga e Trânsito para as Importações (CCT Importação), que agilizou o desembaraço de cargas aéreas, e a Licença Flex, que permite várias operações a partir de uma única autorização – antes, cada operação dependia de liberação específica. Outra entrega foi a Plataforma Brasil Exportação, idealizada pelo MDIC e operada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Fonte: MDIC, adaptado pela equipe FeedFood.
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