O processo de indicação geográfica da carne do Pantanal foi discutido nos dias 09 e 10 de janeiro. O trabalho de elaboração de normas e protocolos relacionados ao sistema de produção da pecuária pantaneira foi iniciado em busca do reconhecimento oficial.
O debate ocorreu entre a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO).
A indicação da procedência será um selo utilizado para identificação da carne bovina provinda do rebanho nascido, criado e engordado na região do Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense.
Além de um selo de qualidade, o processo visa ressaltar o sabor único, a autenticidade e a origem do produto, como também a valorização dos mais de 300 anos de história e tradição na produção de carne pantaneira.
O selo de controle será implementado após deferimento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O reconhecimento da indicação geográfica reflete em um novo início para o desenvolvimento da região, com a união das organizações demonstrando o compromisso com a conservação do bioma e destacando a pecuária pantaneira como referência.
Entre as entidades envolvidas na ação estão as seguintes: Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), sindicatos rurais pantaneiros, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Fonte: CNA, adaptado pela equipe FeedFood.
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