A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostrou em um levantamento divulgado na última terça-feira (12), que as exportações brasileiras de genética avícola atingiram 2,321 mil toneladas no mês de novembro. O número é 54,9% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 1,498 mil toneladas.
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o setor de genética avícola do Brasil tem exercido um papel importante na recuperação de plantéis de países impactados por focos de Influenza Aviária.
“Exemplo disto é a África do Sul, que em pouco tempo acelerou suas importações e assumiu em novembro o primeiro posto entre os destinos das exportações brasileiras”, avaliou Santin.
Em novembro deste ano corrente, a receita dos embarques totalizaram 19,238 milhões de dólares, com recuo de 1,7% quando comparado aos US$19,576 milhões registrados no mesmo período de 2022.
Já durante 2023, entre os meses de janeiro e novembro, os embarques de genética avícola chegaram a 23,893 mil toneladas, volume 72,4% maior que o verificado no ano anterior, com 13,857 mil toneladas. Ainda neste período comparativo, 219,8 milhões de dólares contra US$159 milhões, registraram o crescimento de 38,2% na receita.
Contudo, o México segue na liderança das importações deste ano, com total de 12,723 mil toneladas importadas até novembro, volume 94% superior que o registrado no mesmo período de 2022. Seguido de outros em destaques como: Senegal, com 3,538 mil toneladas (+9,8%), Paraguai, com 2,436 mil toneladas (-3,8%), Peru, com 1,455 mil toneladas (+898,4%) e África do Sul, com 1,362 mil toneladas (sem registros de embarques em 2022).
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe FeedFood.
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