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Seta destaca versatilidade de polifenóis na nutrição animal

Empresa conta com o único aditivo natural à base de Acácia-Negra registrado no MAPA como ‘aditivo zootécnico’
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Wellington Torres, da redação

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A par da tendência global por produtos naturais como componentes da nutrição animal, Seta destaca benefícios de aditivo fitogênico. O NutreSet, além de ser uma alternativa natural aos antimicrobianos, atua na retirada e substituição gradual de promotores de crescimento.

Como explica a Zootecnista e Vendedora Técnica da empresa, Vitória Mendonça da Silva, o produto é o único aditivo natural à base de Acácia-Negra que possui registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – classificado em Aditivos Zootécnicos.

“A Seta, ao longo desses quase oitenta e dois anos de existência, sempre frisou a importância da qualidade de suas soluções e, ao entrar no setor de nutrição animal isso não seria diferente”, afirma a profissional, ao pontuar as contínuas análises para que os taninos passassem a compor o setor e no quanto isso poderia beneficiar produtores de diferentes segmentos, como avicultura e bovinocultura.

“O NutreSet é fruto de mais de uma década de pesquisa”, destaca Vitória Mendonça (Foto: Seta)

A solução conta como um dos trunfos, segundo a profissional, a inibição de crescimento bacteriano, “uma vez que desestabiliza a membrana que recobre certos grupamentos de bactérias, bem como inibe a síntese da membrana celular, o que pode afetar o crescimento de microrganismos Gram positivos e Gram negativos”.

“Nós tivemos o cuidado de, exaustivamente, pesquisar o produto que temos em mãos para registrar no MAPA em 2019, com comprovações científicas às mais diferentes espécies. Entendemos que a ciência é o caminho para o presente e o futuro do agro e por isso contamos com parcerias com universidades e Centros de Pesquisas – tanto no Brasil quanto fora dele”, complementa a Doutora em Zootecnia e analista de Pesquisa e Desenvolvimento da Seta, Danielle Dias Brutti.

Para a analista, as “pesquisas precisam se tornar acessíveis para o produtor rural”, a ponto de resultarem em produtos, como o NutreSet. A solução, como pontua Danielle, também possui ação direta na inibição de enzimas microbianas e contra o metabolismo microbiano; capacidade de reagir com a proteína, formando o chamado complexo tanino-proteína, que beneficia algumas espécies como ruminantes, por possibilitar maior aproveitamento do nutriente; há forte poder antioxidante; modula a microbiota e imunomodulação, propiciando a homeostase do trato gastrointestinal; aumenta a capacidade absortiva intestinal; apresenta capacidade de mitigar gases do efeito estufa como o metano, pela toxigenicidade sobre bactérias metanogênicas, e conta com ação simbiótica aos demais aditivos e compostos naturais.

De vilão a herói

Em análise, a doutora em Zootecnia Danielle Dias Brutti relembra que, por muitos anos, os taninos foram considerados vilões na nutrição animal por conta de restrições no consumo de alimentos e disponibilidade de nutrientes, “especialmente pelo fator adstringente”.

Como pontua Danielle, os taninos são alternativa natural aos antimicrobianos (Foto: Seta)

No entanto, a passos largos da ciência, essa imagem adquiriu novos contornos, graças às comprovações de que eles estão associados a importantes propriedades que conferem a dieta e ao metabolismo animal ações antibacteriana, antioxidante, antiparasitária e antiviral.

“Os taninos estão presentes na natureza há séculos, são considerados compostos secundários de plantas, definidos como um grupo heterogêneo e complexo de moléculas polifenólicas. Eles podem ser encontrados em flores, folhas, sementes, frutos, raízes e caules”, contextualiza a profissional.

Ao referenciar Scalbert, Danielle também conta que “os principais taninos utilizados na produção animal, como aditivos, podem ser divididos em taninos hidrolisáveis (TH) e taninos condensados (TC)”. “Como principais características de cada tipo de taninos, os TH podem ser hidrolisados pela ação do calor ou por enzimas produzidas por microrganismos do trato gastrointestinal. Já os TC são mais difíceis de sofrerem hidrólise e possuem maior estabilidade, como o NutreSet”, afirma.

Em resumo, a utilização dos taninos na nutrição animal agrega inúmeros benefícios dentro do sistema de produção, sendo uma tecnologia natural e inovadora que auxilia na produção de alimentos, de forma sustentável e eficaz.

Para mais informações sobre o portfólio da empresa, acesse o site ao clicar aqui.