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57ª edição da Reunião da SBZ acontece nesta semana

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Gabriela Couto, de casa 

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A 57ª edição da Reunião da Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) teve início nesta última segunda-feira (25), na Expo Dom Pedro, em Campinas (SP). O evento, que voltou para o formato presencial neste ano, conta com programação até sexta-feira (29).  

De acordo com o vice-presidente da SBZ, Alexandre Berndt, a Reunião é o evento mais consolidado da zootecnia no País: a Sociedade tem 70 anos e o evento está na 57ª edição. “São quase sessenta edições do evento, que não acontece todos os anos, mas tem uma periodicidade muito boa”, complementa. 

O evento, realizado pela SBZ, é de extrema importância para a classe, e uma porta de entrada para os cientistas jovens que estão na iniciação científica e enxergam no encontro uma oportunidade de publicar resumos.  

Berndt conta que já participou de sete edições da Reunião e tem ótimas lembranças. “Cada uma traz uma memória interessante e deixa uma contribuição para nossa formação. Esse é um histórico que faz com que a gente se motive a organizar um evento cada vez melhor, para atender o público que vai se associar à nossa marca da Reunião em Campinas de 2022, na primeira edição presencial pós-pandemia”, pontua o profissional. 

A edição de 2022 marca um recomeço para o evento, que foi cancelado em 2020 por conta da pandemia da Covid-19, e teve uma edição totalmente on-line em 2021. “Estamos bastantes otimistas com esse reencontro com os amigos, onde vamos discutir bastante sobre ciência. Será também um evento comemorativo, para celebrar os 70 anos que a SBZ completou ano passado e nossa volta no presencial”, destaca.

Entre os temas abordados no encontro, estão o uso de fertilizantes, escassez de alimentos, má distribuição, problemas de logísticas, sustentabilidade, emissão de gases e o futuro da produção animal no geral. Tendo como tema principal a ‘Zootecnia tropical: ciência e prática para alimentar o planeta’.

“Fizemos questão de juntar ciência e prática, porque uma coisa é a ciência que a gente desenvolve para fazer uma pecuária melhor, outra é essa ciência chegar ao produtor, que é onde a transformação precisa acontecer. Se não tivermos essa ponte, o produtor não consegue adotar tecnologia e não temos transformação no campo. Tudo que estamos falando de melhoria e eficiência no sistema de pecuária, o produtor precisa ter acesso para alcançarmos as metas, por isso fizemos questão de colocar ciência e prática juntas”, finaliza o vice-presidente da SBZ. 

O evento representa uma grande parceria entre ciência, empresas e produtores no intuito de conseguirem fechar esse ciclo e fomentar a transformação no campo.