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SUINOCULTURA

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Wisium pauta nutrição de verão para fêmeas lactantes

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A suinocultura está se adaptando às exigências e mudanças dos consumidores: bem-estar animal, sustentabilidade e meio ambiente, e uso racional de antibióticos. Produzimos mais e melhor, e temos metas para qualidade de carne, segurança alimentar e de competitividade nesse novo ambiente econômico.

No entanto, produzir em um país tropical, como o Brasil, torna-se um desafio extra: suínos possuem zona termoneutra de 12 a 20°C. Ou seja, os animais de reprodução, crescimento e terminação estão em estresse por calor quase todos os meses do ano, especialmente na maternidade, na qual geralmente o ambiente é mais quente e fechado para proteger os leitões.

Embora seja possível climatizar a gestação e a maternidade para as fêmeas, os leitões, ao contrário, precisam de aquecimento. O investimento e o custo da climatização para resfriar as fêmeas e aquecer os leitões ao mesmo tempo, pode ser inviável economicamente.

Como consequência do aumento da temperatura ambiente, a fêmea reduz o consumo de ração e inicia a mobilização dos tecidos corporais; o que diminui a produção de leite e aumenta a perda de peso, inclusive massa magra, prejudicando as gestações e lactações sequentes. Com a capacidade reprodutiva da matriz prejudicada, os leitões nascem desuniformes, e terão menor peso ao nascer e ao desmame.

O estresse por calor, tanto na gestação, quanto na lactação, também prejudica o desenvolvimento e o bem-estar dos animais: as fêmeas apresentam perda de apetite, incremento da temperatura corporal e aumento da frequência respiratória, que causam má digestão e absorção de nutrientes, acidose metabólica e inflamação e alteração da integridade intestinal. Como consequência, as fêmeas ficam agitadas e com comportamento maternal prejudicado.

Hoje em dia, dar à luz a mais de 16 leitões é comum em porcas hiperprolíficas. Estamos em uma corrida para melhorar o peso médio da ninhada ao nascer, reduzir a variabilidade do peso entre e dentro das ninhadas (desuniformidade), bem como a proporção de leitões com baixo peso ao nascer.

Como é difícil manipular a temperatura ambiente da maternidade para não prejudicar os leitões, a solução mais viável é a suplementação de aditivos que contribuem para reduzir o incremento calórico e fornecer bem-estar às matrizes, “refrescando” o metabolismo de maneira geral. Porém, é raro observar ajustes da nutrição para os períodos quentes, como acontece comumente na avicultura.

Algumas ações são fundamentais para melhorar o conforto e produção das fêmeas no calor:

1) Água fresca, limpa e disponível;

2) Ração disponível nos períodos mais frescos do dia;

3) Formular as rações condensando nutrientes e aumentar o conteúdo de energia líquida na ração.

Para compensar a redução do consumo de ração, é recomendável: mais aminoácidos digestíveis, minerais, mais gordura, menos proteína bruta e menos amido, além de reduzir o incremento calórico para otimizar a digestão e aproveitamento de nutrientes.

Dentro deste contexto, estratégias e soluções nutricionais, simples e econômicas, podem mitigar com muita eficiência os efeitos do calor, tais como suplementar nutrientes específicos e funcionais que melhorem a imunidade e a integridade intestinal, modulem o estresse oxidativo e reduzam a inflamação intestinal.

Nesse sentido, a seguir compartilho algumas dicas: Bicarbonato de Sódio para adaptar o balanço eletrolítico: devido à respiração ofegante dos animais e hiperventilação, ocorre aumento perda de CO2, o pH sanguíneo é alterado e é necessário correção da consequente acidose metabólica; Adoçantes naturais Esteviosídeos: estimuladores de consumo funcionais, além de dulçor ao paladar, induzem a secreção de Glucagon e aumentam a capacidade do intestino de absorver Glicose; Extratos vegetais Sanguinarina, Honokiol, Magnolol e Capsicum Oleoresin: propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e melhoram a estrutura intestinal e Zinco orgânico quelatado: melhora a permeabilidade e integridade intestinal e restaura as funções imunológicas.

Lançada globalmente neste ano e já disponível no Brasil, a solução Fresh’Up, desenvolvida pela Wisium ADM, ajuda a mitigar esses efeitos do estresse por calor dos suínos.

Com diversos cases de sucesso de uso e de retorno de investimento em várias partes do mundo, com vários perfis de clientes, desde 2014, o Fresh’Up é considerado a solução mais prática para suplementar os nutrientes específicos e funcionais, necessários para os animais em estresse por calor.

Fresh’Up contém os componentes funcionais citados acima, em uma combinação desenvolvida especificamente para cada país, com quantidades ideais para suprir as necessidades de fêmeas e com superior retorno ao investimento.

Em um estudo local, feito no Brasil em 2020, o uso de Fresh’Up reduziu a perda de peso corporal das fêmeas em 29% durante a lactação. Contribuiu para a melhoria da perda de peso corporal das porcas e para a redução da mortalidade dos leitões. A porcentagem de natimortos também melhorou.

Para o lote 1, o tratamento Fresh’Up mostrou uma redução de 10,1 pontos na mortalidade e no lote 2, um total de 4,7 pontos, em comparação com o tratamento controle. Isso contribuiu para o estudo de resultados econômicos e de bem-estar animal: 7,3% menos mortalidade total dos leitões

Resultados de muitas observações do uso de Fresh’Up em outras regiões apontam para o aumento de consumo de ração, aumento da ingestão de água, redução da perda de espessura de toucinho e de profundidade de lombo, e consequente redução da perda de peso corporal das fêmeas lactantes.

Como resultado da suplementação desde a gestação, foi observada menor variação do peso corporal dos leitões ao nascimento e ao desmame (maior uniformidade dos lotes), maior sobrevivência dos leitões: o comportamento materno das fêmeas melhorou, desde o processo de parição, aleitamento e produção de colostro e leite.

Portanto, estratégias para melhorar o conforto térmico têm um impacto direto no bem-estar e no desempenho geral da granja. Nesse sentido, evitar os efeitos do estresse por calor, incluindo soluções nutricionais como o Fresh’Up melhora os índices produtivos e econômicos da granja.

Além disso, ajustes de formulação e manejo, além da climatização do ambiente, quando possível, podem melhorar os índices de produtividade nos períodos mais quentes do ano, como serão os próximos meses no Brasil.

Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.

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