Wellington Torres, de Campinas (SP)
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Ao ofertar segurança para o manipulador, as aves e o ambiente, Biotech Vac Salmonella é a nova aposta da Vetanco. Geração de vacinas da empresa é a primeira a chegar no mercado brasileiro com tecnologia de subunidade.
Durante coletiva de imprensa, que ocorreu nesta terça-feira (24), na cidade de Campinas, interior de São Paulo, o Gerente de Marketing, Thiago Tejkowski, o Diretor Comercial, Tiago Urbano e o Gerente Técnico/Comercial, Carlos A. Dalle Mole, destacaram as particularidades que fazem da ferramenta algo inovador. Encontro também contou com palestra apresentada pelo Diretor Mercolab, Dr. Alberto Back.
Segundo Urbano, o lançamento da Biotech Vac representa os resultados da busca, realizada pela empresa, em ofertar ao mercado linhas de produtos que realmente diminuam o uso de químicos ou antibióticos. “Sabemos que isso é uma tendência. É bom para nós e para as futuras gerações. Pesquisamos e trabalhamos fortemente para fazer essa chave girar”, destacou.
A vacina, aplicada via água de bebida, como foi explicado pelo Gerente Técnico/Comercial, Carlos A. Dalle Mole, fornece proteção contra várias estirpes e sorotipos de salmonella paratíficas, induzindo imunidade de mucosas e sistêmica. Produto apresenta eficácia em diferentes subgrupos (D, B e C) ao mesmo tempo, são eles: Salmonella Enteritidis (D), Salmonella Typhimurium (B), Salmonella Heidelberg (B) e Salmonella Infantis (C).
“Estamos vacinando a ave e, também, o ambiente, de forma indireta. A excreção da Salmonella – quando se consegue controlar muito bem na ave – ela é enorme e, consequentemente, os lotes que virão desse mesmo ambiente – por se tratar de um ambiente confinado, de frango de corte – a tendência é de cada vez mais conseguir diminuir a pressão de infecção. Com isso, levaremos um alimento com menor carga bacteriana e Salmonella para dentro do frigorífico”, comemorou Dalle Mole.
Vale ressaltar que a vacina também apresenta estratégia DIVA (Differentiating Infected from Vaccinated Animals), alto grau de imunidade de mucosas e limita a excreção e multiplicação do patógeno, colocando a mesma, como reforçou o profissional, como única no mercado.
MUDANÇA NO MERCADO:
Devido à importância da iniciativa, como também pontuou o Gerente de Marketing, Thiago Tejkowski, Biotech Vac foi registrada em sete meses. “Normalmente um produto demora dois anos para ser registrado. [No entanto], quando ele é altamente tecnológico e pode contribuir muito com o nosso segmento, ele pula essa fila e é registrado mais rápido”, contou ao relembrar que a vacina foi vista pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como uma ferramenta diferenciada para o controle de Salmonella em território nacional.
No entanto, profissional também reforçou a importância de se ressaltar as diferentes frentes de combate ao problema. “São inúmeros produtos e serviços que têm de atuar sinergicamente, juntos, em combinação, para que tenhamos um bom controle de Salmonella. Por isso, a biosseguridade sempre será a base da pirâmide”.
Para auxiliar os produtores, empresa também anunciou o Guardian Program. Programa é estreitamente focado no controle de Salmonella, com função de fortalecer a base, unindo produtos, serviços e soluções ofertadas pela Vetanco.
“A Biotech Vac é a nossa cereja do bolo. Mas – ela sozinha – sem a biosseguridade não existe produto mágico. Não podemos tapar o sol com a peneira, temos de ser incisivos e ajudar os nossos clientes a fazer o controle”, finalizou, ao comemorar que considera o dia de hoje um marco para a avicultura brasileira: “Uma vacina, uma nova tecnologia, para um velho problema”.
Cobertura detalhada estará disponível na edição de outubro, da revista feed&food!