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Vacinação contra brucelose em São Paulo mantém bons números

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Foto: reprodução

Conhecida por ser uma zoonose infectocontagiosa, causada pela bactéria Brucella abortus, a brucelose é um problema que precisa ser continuamente combatido. Neste cenário, números divulgados pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo mostram novo recorde anual de cobertura vacinal.

Segundo a SAA, com 97,02% das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas), com idade entre 3 e 8 meses, vacinadas, ano supera o índice de 2020, de 95,71%. Os dados foram emitidos pelo sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

“O ano de 2021 teve os maiores índices de cobertura vacinal da série histórica e também para o número de propriedades com fêmeas bovídeas na faixa etária de vacinação, com 93,88% das propriedades com atestado de vacinação para brucelose com status ‘declarado’ referente ao segundo semestre, o que demonstra a conscientização do produtor rural para com essa doença”, disse o médico veterinário Klaus Saldanha Hellwig, que, junto à Defesa Agropecuária, responde pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose.

Vale ressaltar que, a vacinação contra a brucelose é obrigatória no Estado desde 2002 e é feita uma única vez na vida das fêmeas bovinas ou bubalinas. A declaração junto ao sistema é registrada pelo produtor a cada semestre.

Ao que se refere ao segundo semestre do ano de análise, o índice de vacinação, que inclui as fêmeas bovídeas vacinadas entre o mês de junho e dezembro, foi de 96,11%. Dos 388.397 animais com registro no sistema, 373.293 foram imunizadas e 15.104 deixaram de ser. Os animais aptos à vacinação estavam distribuídos em 42.290 propriedades e destas, 39.264 (92,84%) declararam a vacinação.

“Como medida excepcional e para alinhar os calendários de vacinação da febre aftosa e da brucelose em função de dificuldades dos produtores em adquirir vacinas para aftosa, a imunização durante o segundo semestre de 2021 foi prorrogada até o dia 31 de dezembro, e o prazo para o produtor efetuar a declaração também se estendeu até 7 de janeiro de 2022”, conta a Secretária.

Perante as bezerras que deixaram de receber a vacina até os 8 meses de idade, será necessário que os proprietários regularizarem a situação junto ao serviço oficial de defesa agropecuária para poder movimentar normalmente seus animais.

“O proprietário deve procurar um médico veterinário de sua confiança para vacinar as fêmeas com mais de 8 meses de idade com a vacina RB-51. Por ser uma vacina viva, que pode infectar o manipulador, a vacinação deve ser feita por um profissional médico veterinário. Este mesmo veterinário irá fornecer o atestado de vacinação que deve ser apresentado em uma unidade da Coordenadoria de Defesa Agropecuária”, aconselha o médico-veterinário.

A relação dos profissionais cadastrados para realizar a vacinação em diversos municípios do estado de São Paulo está disponível no site da Coordenadoria em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/credenciados/

Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.

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