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Tecnologia da SAA/SP eleva ganho de peso de pangas

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FOTO: REPRODUÇÃO

Pesquisadores da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo entregaram ao setor produtivo uma nova solução tecnológica que eleva o ganho de peso em peixes panga. A alta observada durante as pesquisas foi 20% maior quando os peixes panga são alimentados com ração com 40% de proteína bruta em tanques-rede de 1m³. Os piscicultores podem ter acesso gratuito a todo o protocolo para adoção da tecnologia clicando aqui.

“O estudo mostrou que o sistema de produção de panga, preconizado pela APTA, é uma atividade rentável, já que a lucratividade obtida ficou entre 2,68% a 3,89%, considerando o custo operacional. Os dados obtidos demonstram que houve lucro, indicando que a produção de panga pode ser uma opção de ganho financeiro para o produtor”, afirma a pesquisadora da APTA Regional de Monte Alegre do Sul, Célia Maria Doria Frasca Scorvo. O estudo contou com a participação das empresas Guabi Nutrição Animal e Piscicultura Águas Claras.

De acordo com a pesquisa, para garantir a maior rentabilidade, a criação do panga deve ser realizada em viveiros escavados com densidade de até dez peixes por m² desde que se tenha renovação de 5 a 10% de água no tanque. “Para locais com baixa renovação de água, o produtor deve diminuir a densidade, que pode variar de um a três peixes por metro quadrado”, explica Célia.

A produção também alcança melhor desempenho em locais em que ocorre pequena oscilação da temperatura da água ao longo do ano, sendo ideal que a criação do peixe em temperatura entre 23ºC e 29ºC.

A especialista ainda ressalta que o produtor deve fazer os licenciamentos ambientais e a outorga de água antes de iniciar a atividade, tirar registro de aquicultor e ter GTA (Guia de Trânsito Animal) para poder comercializar os animais.

Fonte: SAA/SP, adaptado pela equipe feed&food.

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