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Suspensão de vacina abrirá novos mercados para carne

Suspensão de vacina abrirá novos mercados para carne Retirada do medicamento significa que não há mais registro de casos no P
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Retirada do medicamento significa que não há mais registro de casos no PR

Durante cerimônia no Palácio do Iguaçu, em Curitiba, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, assinou a Instrução Normativa que autoriza a suspensão da vacinação contra a febre aftosa no Paraná. Com decisão, a partir do mês de novembro, o rebanho de 9,2 milhões de bovinos e bubalinos do estado não será mais vacinado, já que a retirada do medicamento significa que não há registro de casos da doença na área.

Foi destacado pela mesma, nesta terça-feira (15), durante o evento, que a suspensão abre perspectiva de novos mercados para a carne bovina brasileira. “O Brasil tem uma oportunidade gigante de ser um grande exportador não só para a China como para outros países. Então, o Paraná dá um passo importante, mas as coisas não acontecem de uma hora para outra. Tudo tem um passo-a-passo, e o Paraná começou com pé direito”, afirmou.

Também foi lembrado pela mesma, que a tratativa do assunto, junto ao governador do estado, Carlos Massa Ratinho Júnior, vinha acontecendo desde o início do ano, quando ambos assumiram seus cargos. Para ela, o Paraná está preparado para esta nova etapa de prevenção da febre aftosa. Ainda destacou que a sanidade animal no Brasil é de qualidade e para continuar evoluindo o produtor rural deve cumprir seu papel, o estado deve fiscalizar e educar, as federações devem promover o empreendedorismo e o Mapa deve trabalhar na abertura de mercados para equilibrar a produção.

Em discurso, o governador Carlos Massa Ratinho Júnior destacou o trabalho em conjunto com o Ministério e que a medida significará um grande salto na produção agropecuária estadual e de alimentos. O governador ainda ressaltou que o Brasil será o maior protagonista em 20 anos na produção de alimento para o mundo.

O secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, também ressaltou que os próximos passos são ampliar os mecanismos de vigilância, com georreferenciamento e inteligência estratégica, para impedir qualquer reintrodução do vírus. “Nada de receber visitas de outra parte do mundo sem o protocolo adequado. Tudo visando o fortalecimento da economia do agricultor, da economia do estado do Paraná e da chance de trazer mais dinheiro para o Brasil”.

Já o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Ágide Meneguette, disse que a medida credencia o Paraná como um fornecedor de alimentos seguros. “A partir de agora, esse importante passo na busca do reconhecimento internacional é o coroamento desse trabalho e o enfrentamento dessa enfermidade que é emblemática”, afirmou. 

Prevenção. Para manter a situação, o Ministério fará o monitoramento do estado para avaliar a atuação dos postos de fiscalização nas divisas e, posteriormente, irá reconhecer nacionalmente o estado como área livre da febre aftosa sem vacinação. Essa etapa está dentro do objetivo brasileiro de ampliar gradualmente as áreas sem vacinação contra a doença no país, previsto no plano estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA 2017/2026).

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.