Patrícia Bragante, de São Paulo
Em coletiva de imprensa, o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), principal representante da indústria brasileira de rações, apresentou o balanço registrado entre os meses de janeiro e setembro de 2023, nesta quinta-feira (07), no edifício da Fiesp, localizado em São Paulo.
A estimativa anunciada prevê encerrar o ano com a produção aproximada de 87 milhões de toneladas de rações e sal mineral, junto do desenvolvimento positivo em torno de 1,5% quando comparado ao ano anterior.
“De maneira geral, este ano deve fechar com um crescimento de 1,5%. Não frustra, porque continuamos crescendo. Poderia ser melhor, mas conseguimos argumentar muito bem os porquês”, relata o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani.
O CEO ainda explica que a redução no crescimento não se deve apenas a uma diminuição da atividade pecuária, mas que ano a ano com a tecnologia, a inovação que está sendo implementada no setor, acoplada ao melhoramento genético das espécies, faz com que os animais comam menos.
De acordo com os dados disponibilizados pelo Sindirações, a produção de rações avançou em torno de 2% e calculou 62,6 milhões de toneladas, alcançando o aumento de 3% para frangos de corte e de 1% para as poedeiras, na análise de comparação com mesmo período do ano passado.
Neste cenário, o acréscimo foi de 2,4% para os suínos e de decréscimo para os bovinos de corte e de leite, averiguados em 5,1% e 1,1%, na devida ordem. Já para a aquacultura, a alta foi de 2,8%.
Segundo Zani, o crescimento do setor em 2024, “leva em conta as projeções preliminares disponibilizadas pelas entidades representativas dos produtores de carnes bovinas, suínas, aves, ovos e leite e exportadores. A produção de rações deve avançar em torno de 2,5%”.