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BOVINOCULTURA

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Resistência bovina ao carrapato é foco de união entre países

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FOTO: REPRODUÇÃO
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A fim de lidar com os carrapatos na bovinocultura, pesquisadores de diversos países acabam de divulgar a união de bancos de dados genômicos. Ação, realizada pelo Brasil, África do Sul e Austrália, conta com informações de predição genômica para resistência de diversas raças de bovinos de corte ao carrapato, um dos principais problemas que afetam a pecuária nos países produtores de carne e leite.

De acordo com publicação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os cientistas integram o Consórcio Internacional do Carrapato, coordenado pelo Centro para Genética e Saúde da Pecuária Tropical (CTLGH), localizado na Universidade de Edimburgo, no Reino Unido e que envolve países da África, Oceania, Europa e das Américas.

“Os resultados desse trabalho inédito integram o artigo Predição genômica de vários países e raças de resistência a carrapatos em bovinos de corte, lançado nesta quinta-feira (23/06), na revista científica internacional Frontiers”, explica a Empresa

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Para o pesquisador Fernando Flores Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul e primeiro autor do artigo, o grau de infestação por carrapatos é um fenótipo muito difícil de coletar nos rebanhos para a avaliação da resistência dos animais. Dessa forma, unir dados de diferentes países e raças bovinas representa um avanço importante para a seleção genômica voltada à resistência ao carrapato.

Ao longo do conteúdo, os pesquisadores mostram que é possível combinar informações de diferentes populações de bovinos em uma única análise e, com isso, gerar previsões de resistência ao carrapato mais precisas. “Isso permite que a seleção possa avançar inclusive em populações que tenham uma população de referência menor. Podemos buscar agregar outras populações e fazer com que aumente ainda mais esse banco. Lembrando que essa população de referência é a base de dados necessária para iniciar o processo de seleção genômica. São animais com contagem de carrapatos e com os genótipos para milhares de marcadores por todo o genoma”, explica Cardoso.

Quer saber mais sobre o estudo? Clique aqui.

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.

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