Em altos e baixos, preço do milho segue em recorde em muitas regiões do Brasil, como aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
De acordo com o Cepea, valores do grão seguem em patamares recordes na maior parte das regiões acompanhadas, sustentados pelo baixo volume em estoque, por incertezas quanto à produtividade das lavouras de segunda safra e pela demanda interna firme. “Por enquanto, estimativas oficiais (que devem ser ajustadas à medida que as lavouras forem se desenvolvendo) seguem indicando safra recorde”, destaca a instituição.
Segundo pesquisadores do Centro de Estudos, agentes consultados temem que o atraso na semeadura possa desfavorecer a produtividade. Além disso, a maior umidade em regiões do Centro-Oeste e a falta de chuvas e altas temperaturas em áreas do Sul e do Sudeste são acompanhadas de perto por agentes – esse contexto, inclusive, também contribui para sustentar os valores domésticos.
“De 19 a 26 de março, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), se manteve praticamente estável (-0,47%), fechando a R$ 93,40/saca de 60 kg na sexta-feira, 26”, finaliza o Cepea.
Fonte: Cepea, adaptador pela equipe feed&food.