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Pesquisadora brasileira participa de treinamento no Arizona

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A pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Luciana Spinelli, participou do “Train the Trainers: Empowering Women in Geographic Information Systems and Environmental Sciences”, na Universidade Estadual do Arizona (ASU), Estados Unidos. O treinamento teve como objetivo apoiar o aprimoramento das competências técnicas e profissionais das participantes, desenvolvendo habilidades de liderança e gestão, além de incentivar a participação de mulheres nas ciências geoespaciais e ambientais.  

A pesquisadora foi uma das 6 brasileiras que integraram um grupo de 23 mulheres da área de geotecnologias dos países parceiros Brasil, Colômbia, Equador, Guiana e Peru. O evento foi patrocinado pelo SERVIR, uma iniciativa conjunta da NASA e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visando empregar tecnologia geoespacial para abordar questões ambientais. Durante uma semana de palestras e práticas em laboratório coordenadas por profissionais mulheres da ASU e NASA, o grupo discutiu e analisou conjuntos de dados abertos e ferramentas geoespaciais e praticou técnicas para potencializar o networking e expandir suas carreiras. 

As diretrizes apresentadas pelas palestrantes durante o evento, sobre a necessidade de dados de campo para embasar análises de dados de satélites, especialmente em regiões remotas, e a utilização de plataformas colaborativas para compartilhamento de dados entre grupos de pesquisa e sociedade, se mostraram bastante alinhadas às iniciativas da equipe da Embrapa Meio Ambiente, especialmente com o Sistema AgroTag. 

“Ao final do evento tivemos a oportunidade de apresentar propostas de treinamentos integrando nossas linhas de trabalho com os aprendizados do curso, ocasião que apresentei o Sistema AgroTag, que já tem um formato de capacitação consolidado”, explica Luciana Spinelli.  

Além de ter como premissa a estruturação de uma Rede Colaborativa sobre uso e cobertura das terras, o  AgroTag já vem sendo utilizado pelo Governo do Pará, parceiro do Servir-Amazônia, para monitoramento de propriedades rurais do estado, e também testado para apoiar os resultados do projeto do Servir com a Embrapa Amazônia Oriental, que busca estabelecer um serviço de mapeamento dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) e da agricultura perene no estado do Pará. “Isso demonstra que estamos alinhados com metodologias e iniciativas de grupos da NASA e da Universidade do Arizona, referências em pesquisa e inovação “, destaca a pesquisadora. 

Ainda de acordo com a pesquisadora, além da interação com ferramentas geoespaciais e a identificação de potenciais parcerias para projetos, a participação no evento possibilitou a convivência e troca de experiências entre as participantes e palestrantes, criando uma rede de contatos entre mulheres da área de geotecnologias e reforçando as capacidades de liderança e empoderamento desse grupo de profissionais.  
“Nosso grupo da Embrapa já tem trabalhado com processamento de imagens em nuvem utilizando o Google Earth Engine, uma das ferramentas utilizadas no treinamento, e agora ampliamos nossa rede para troca de informações sobre essa plataforma. 

Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe feed&food. 

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