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Pesquisa mapeia criação de tilápias no Brasil

Pesquisa mapeia criação de tilápias no Brasil Estudo inédito reunirá dados da produção nacional com questionário on-line
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Estudo inédito reunirá dados da produção nacional com questionário on-line

Como parte do projeto “Ações estruturantes e inovação para o fortalecimento das cadeias produtivas da aquicultura no Brasil (BRS Aqua)”, um trabalho de pesquisa inédito, em metodologia e alcance, reunirá dados sobre a cadeia produtiva do peixe mais cultivado do Brasil, a tilápia (Oreochromis niloticus).

Por meio de um questionário on-line, poderão participar da pesquisa produtores dos dez maiores polos nacionais de produção da espécie (que juntos representam mais de 60% da produção nacional de tilápia). São eles:

  • Oeste do Paraná;
  • Norte do Paraná;
  • Vale do Itajaí;
  • Ilha Solteira (divisa entre SP e MS);
  • Submédio São Francisco (divisa entre PE, BA e AL);
  • Reservatório Boa Esperança (PI);
  • Serra da Mesa e Cana Brava (GO);
  • Três Marias (MG);
  • Furnas (MG);
  • e Reservatórios Orós e Castanhão (CE).

A ideia é coletar informações como custos de produção, disponibilidade de crédito, tecnologias utilizadas, acesso aos mercados, nível de qualificação da mão de obra local, disponibilidade de insumos e equipamentos e até as condições de infraestrutura na região, como a existência de estradas e o acesso a energia elétrica.

A previsão de encerramento do trabalho de coleta é para março, e o processamento das informações deve ser concluído no segundo semestre deste ano. Haverá uma segunda etapa com questionário voltado para a indústria de pescado.

Com os dados a serem divulgados, os pesquisadores querem entender melhor como estão organizados cada um desses polos produtivos e poderão subsidiar a elaboração de políticas públicas voltadas à piscicultura.

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De acordo com dados de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a tilápia continua sendo a espécie de peixe mais criada no país. Naquele ano, a espécie foi responsável por 58,4% da produção nacional da piscicultura. Esse volume é mais de três vezes maior que o da segunda espécie mais criada no país, o tambaqui (Colossoma macropomum), que respondeu por 18,2% da produção nacional de 2017 (Foto: reprodução)

Ao conhecer tanto os fatores positivos como os negativos de seu polo de atuação, o piscicultor poderá planejar melhor suas atividades, otimizando as vantagens e minimizando os gargalos do próprio polo produtivo. Dessa maneira, será possível aproveitar melhor as condições favoráveis da região e cobrar das instituições responsáveis uma solução de problemas que estejam atrapalhando a expansão sustentável da atividade.

Como participar. Neste primeiro momento, para que os dados coletados retratem adequadamente como se organiza cada um dos dez polos produtivos trabalhados, os pesquisadores pedem o envolvimento dos produtores. Os interessados em participar da pesquisa podem acessar este link. As respostas são rápidas.

Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe feed&food.