Em websérie, especialistas falam das conquistas do setor e suas oportunidades
Gabriela Salazar, de casa
gabriela@ciasullieditores.com.br
A evolução humana teve início a cerca de 200 mil anos e tudo como conhecemos hoje, só é possível, devido a cada conquista desde este período. A principal delas foi a descoberta do fogo que deu a nós, humanos, uma possibilidade a mais de nutrição. O nutrólogo, Wilson Rondó Jr, explica que foi a partir desta descoberta que o homem passou a consumir a carne, proporcionando ganhos essências para a evolução humana.
Em sua fala, durante o primeiro episódio da websérie “Do Campo à Mesa”, realizada pela Boehringer Ingelheim Saúde Animal, o especialista explica que o cérebro do homem passou de 500cm³ para 1400cm³, esse ganho quase triplicou o volume cerebral humano, e, consequentemente, proporcionou evoluções intelectuais importantíssimas para o desenvolvimento da espécie, como o próprio domínio da cadeia alimentar.
Este exemplo evolutivo desenha por entre o episódio a fala dos demais especialistas convidados e mostra como a cadeia produtiva de proteína animal se destaca em inovação, por meio de um trabalho calcado na qualidade e sustentabilidade.
Até 2050, a população mundial deve chegar a 9,7 bilhões de habitantes, sendo que 70% destes estarão vivendo em áreas urbanas. Além do crescimento populacional, a estimativa é de um aumento da renda per capita, que auxilia na consolidação da demanda por uma alimentação mais saudável. Diante disso, a pecuária tem um desafio ainda maior produzir mais com menos. Estamos preparados?
A resposta é afirmativa e vem de um dos grandes nomes da pecuária nacional: Alcides Torres, proprietário da Scot Consultoria. O especialista ressalta o trabalho moderno que é executado no campo e que possibilita atender as mais variadas demandas. “Temos a capacidade de produzir boi carbono neutro, boi orgânico, boi certificado, carne halal, boi china, nós temos uma capacidade de adaptação, é só o pecuarista? pecuarista, frigorífico, campo, trabalhador rural é um time bom, isso depende de educação, cultura e ciência. Essa evolução aconteceu nesse século, uma adesão tecnológica que permite produzir de acordo com o bem-estar animal”.
Essa capacidade, citada por Alcides, já é traduzida em números. Hoje o Brasil possui um rebanho estimado de 213 milhões de animais, sendo responsável pela exportação para 150 países, tornando-se o maior exportador de carne bovina do mundo. O rebanho está distribuído em 2,5 milhões de propriedades espalhadas pelos quatro cantos do Brasil.
De acordo com dados apresentados no primeiro episódio, de 1990 a 2019 a produtividade da pecuária aumentou 169%, seguida de um crescimento produtivo de 128%, por outro lado, a pastagem no comparativo deste mesmo período registrou queda de 15,5%.
Para Ana Doralina Menezes, gerente Nacional Carne Angus Certificada, essa é a comprovação da evolução do setor. “Nós evoluímos para dentro da porteira, enxugamos a área, porém produzimos muito mais quilos por hectare. Nossa pecuária é produtiva, eficiente e rápida”, pontua a gestora que representa a quarta geração de pecuaristas em sua família.
E é assim, de geração em geração, de conquista em conquista, que a pecuária nacional se tornou uma referência mundial e, ainda assim, se mostra pronta para continuar evoluindo. “Se você me perguntar se sou feliz como produtor eu vou te dizer que sou extremamente feliz, mas não realizado, pois sei que nós podemos sempre evoluir, acredito muito nesse processo de evolução, de melhoria da genética, melhoria da carne, nunca se chega ao limite máximo, sempre podemos melhorar”, pondera José Paulo Cairoli, da Cabanha Reconquista.
Este e outros episódios da websérie “Do Campo à Mesa” você confere no canal no YouTube da Boehringer Ingelheim Saúde Animal. Os próximos lançamentos serão nos dias 08 e 22 de dezembro.