Estar preparado para os desafios sanitários, significa monitorar passos futuros, a fim de evitar problemas maiores e, aumentar a produtividade na suinocultura. Monitoramento sanitário, bem como, seguir todos os protocolos de vacinação são algumas das ações que podem mitigar contratempos na saúde da granja. O melhor é que utilizando exames laboratoriais como ferramentas é possível ter em mãos um verdadeiro “mapa da granja”. “Uma das ferramentas essenciais desse processo é realizar o perfil sorológico de imunidade”, explica a coordenadora de diagnósticos do Sanphar/Ipeve, Talita Resende. O perfil sorológico traduz o histórico de exposição dos animais a determinados agentes por meio da detecção de anticorpos específicos.
Para traçar este perfil, a especialista explica que são coletadas amostras representativas de todas as fases de vida dos suínos. Com isso, é possível saber com mais precisão o momento em que um vírus ou uma bactéria estão infectando os animais. Essas informações ajudam a definir o melhor protocolo de tratamento, prevenção e controle da infecção em questão. “Podemos observar com este tipo de teste como o agente infeccioso se comporta no plantel. Um bom exemplo seria o vírus da Influenza. Se temos uma matriz suína protegida, esperamos que os leitões tenham imunidade também, desde que tenham recebido o colostro adequadamente”, explica Talita.
Vale ressaltar que, com a realização do teste sorológico, é possível determinar se o agente infeccioso está presente, onde e em que momento ele está circulando, determinando, assim, o melhor momento para a vacinação. “É possível evitar que a vacinação aconteça em um animal que ainda tem anticorpos maternos, por exemplo. Se imunizarmos um animal que ainda tem os anticorpos que recebeu da mãe, a vacina não será capaz de estimular o sistema imune de maneira eficiente”, complementa a especialista.
Talita Resende orienta que os testes sejam adotados como parte do protocolo de gestão sanitária da propriedade para que, assim, o produtor tenha o histórico do plantel, que deve ser interpretado pela equipe técnica que acompanha a granja.
Além da sorologia para perfil de imunidade dos animais, a Sanphar/Ipeve oferece uma série de exames laboratoriais importantes, como antibiograma, que auxilia na escolha e uso racional de antimicrobianos, além de PCR para detecção e tipificação do agente patogênico. “Esse é o diferencial do Sanphar/Ipeve. Nossa equipe atua no campo realizando e orientando essas coletas e também dando todo o respaldo para que a interpretação dos resultados laboratoriais sirvam de bússola para os suinocultores”, enfatiza Talita.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.
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