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Kemin desenvolve estratégias para desmame sem estresse de leitões

Como alternativa, a empresa apresenta os beta-glucanos 1,3, reconhecidos pela capacidade de fortalecer o sistema imunológico dos animais
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O cuidado durante o período de desmame dos leitões é fundamental para garantir o desenvolvimento saudável e reduzir o estresse. Estratégias eficientes incluem o fornecimento de um ambiente confortável e limpo, alimentação adequada e gradualmente introduzida, além do manejo para evitar confrontos entre os animais.

Com isso, a Kemin após estudos e testes desenvolveu um produto com beta-glucanos derivados da alga Euglena gracilis, a fim de auxiliar o processo.

“Uma alternativa promissora são os beta-glucanos 1,3, que são reconhecidos por sua capacidade de fortalecer o sistema imunológico dos animais”, destacou a gerente de Produtos da Kemin, Gisele Neri, e completou: “Eles têm sido eficazes em reduzir os efeitos do estresse durante o desmame”.

De acordo com os estudos, os leitões que receberam beta-glucanos apresentaram uma menor incidência de diarreia e uma melhoria na saúde intestinal, como também uma recuperação mais rápida do estresse pós-desmame, resultando em um melhor ganho de peso e eficiência alimentar.

Os leitões que receberam beta-glucanos apresentaram melhoria na saúde intestinal (Foto: reprodução)

“Em um momento em que o uso de aditivos na alimentação animal está sob exame minucioso, melhorar a imunidade, e consequentemente a saúde intestinal, dos animais se torna crucial para reduzir a dependência de antibióticos e garantir uma produção animal saudável e eficiente”, frisou a gerente de Serviços Técnicos da Kemin, Mara Costa.

Ainda segundo a gerente, os leitões não têm o sistema imunológico totalmente desenvolvido nessa fase, o que os torna mais vulneráveis a problemas de saúde, sendo importante considerar não apenas o peso dos animais ao desmame, mas também o estado imunológico deles.

“Após o desmame, os leitões precisam de alguns dias para se recuperarem do estresse, o que pode atrasar o início do consumo de ração. Isso, combinado com o estresse intestinal, pode resultar em uma série de complicações que prejudicam o crescimento e desenvolvimento adequado dos animais”, explicou Mara.

Com o objetivo de garantir a rápida recuperação e desempenho rentável na fase de creche, muitos produtores costumam recorrer a aditivos, como os antimicrobianos, na dieta dos leitões. No entanto, o uso desses aditivos está enfrentando restrições devido a preocupações com a resistência a antibióticos em humanos e ao banimento de substâncias como o óxido de zinco em altas doses na Europa.

Fonte: Kemin, adaptado pela equipe FeedFood.

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