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Futuro do agro é pelo caminho sustentável

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FOTO: REPRODUÇÃO

Natália Ponse, da redação e Gabriela Salazar, da redação

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A expansão de qualquer negócio começa com o investimento. Para vender mais é preciso antes investir. Para isso, muitos produtores estão em busca de tecnologias e soluções inovadoras que possam garantir processos mais eficazes, e o mercado está repleto de opções! Em meio a esse crescimento mercadológico, o produtor, que neste momento ocupa seu papel de consumidor, se vê em meio à critérios diversos para escolher qual o melhor caminho para expandir seus negócios. É também frente à esse emaranhado que o consumidor final, que vai garantir a sua expansão, decide quem ele levará para casa. E a resposta para ambos pode ser a mesma: sustentabilidade.

A Cartilha de Boas Práticas Ambientais, desenvolvida pela ONG Amigos da Terra, traz de forma lúdica, justamente, essa afirmação: o consumidor está mais preocupado com questões ambientais e o produtor pode ter maior rentabilidade se investir nesse meio de produção. No material, que está sendo amplamente divulgado pela entidade, dois personagens, que o gerente de Projetos da instituição, Pedro Burnier, chama de “produtor bom” e “produtor mau”, debatem sobre o processo de adesão ao Cadastro Ambiental Rural e os procedimentos para regularização de áreas desmatadas.

Apesar de obrigatório, alguns produtores ainda resistem ao cadastramento com receio de que isso afete a sua produtividade, como pontua o personagem na cartilha. A adesão, no entanto, inclui a propriedade rural na base de dados, para que o desmatamento florestal e demais vegetações nativas do Brasil sejam monitoradas. “Quanto mais tiver grupo de produtores que esteja em conformidade com as normas do código florestal e tudo mais, eu acho que menos terão produtores que teriam que agir na ilegalidade”, afirma o gerente.

Outro ponto ressaltado na cartilha é que, devido à obrigatoriedade, diversas atividades ficam condicionadas ao seu cadastramento, como empréstimos, financiamentos e até a comercialização de mercadorias produzidas nessas propriedades.

O principal público alvo deste material é o pecuarista. Buernir ressalta que a atividade ainda é responsável por grande parcela da emissão de gases de efeito estufa, o que gera uma preocupação no ponto de vista ambiental. “A partir do momento que você trata o setor pecuário de uma forma coerente, com base na lei mesmo, isso facilita você ter uma produção sustentável no sentido dos pilares sociais, ambientais e economicos”, explica.

O gestor da entidade explica que para difundir a ideia o principal contato, atualmente, tem sido com frigoríficos. Burnier explica que a partir do momento que o produtor não está em conformidade com o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), ele acaba não podendo fornecer para frigorifico diretamente e acaba fornecendo seus produtos para mercados clandestinos.

 “Principalmente os frigoríficos devem seguir o TAC do Pará, e cumprir o código florestal, que é o básico da TAC. Quanto mais fornecedores deles estiverem informados, melhor para eles. Aí eles assumem o custo de impressão e divulgam nesses eventos”, ressalta o gerente.

Algumas reuniões tem sido realizadas junto com os fornecedores e as cartilhas tem sido entregues. Além disso, Buernir explica que permite que essas empresas coloquem seus logos na página 24 do material, que é destinada aos patrocinadores, como forma de retribuir a divulgação.