Ao considerar produtos in natura e processados, exportações brasileiras de ovos mantiveram ritmo fortemente positivo no fechamento do primeiro trimestre de 2021. Ao todo, País embarcou 3,773 mil toneladas, número 142,5% maior que o obtido no mesmo período de 2020, quando foram exportadas 1,556 mil toneladas. Números foram emitidos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Segundo a ABPA, ao que tange a receita, os envios do setor acumularam US$ 5,01 milhões, número 154,3% maior que o obtido no primeiro trimestre de 2020, com US$ 2 milhões.
“Considerando apenas o mês de março, as vendas do setor alcançaram 596 toneladas, número 106,8% maior que o registrado no mesmo período de 2020, quando foram embarcadas 288 toneladas. O saldo das vendas chegou a US$ 971 mil, resultado 160,5% maior que o efetivado em março do ano passado, com US$ 373 mil”, destaca a Associação.
Perante os clientes, os Emirados Árabes Unidos foram o principal destino das exportações, com 72,9% do total embarcado. Ao todo, foram 2,799 mil toneladas (+255,1%), gerando receita de US$ 2,974 milhões (+265,1%).
“O setor exportador de ovos vem experimentando um notável crescimento, que deve ser favorecido com a recente abertura da Argentina e do Chile para ovos in natura. A proximidade geográfica deve ser um fator logístico que impulsionará as vendas para as nações do Mercosul, melhorando ainda mais o desempenho do setor”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.