Ao somar produtos in natura e processados, as exportações brasileiras de carne suína somaram 93,5 mil toneladas em junho. O montante é 14% menor que o registrado no mesmo período do ano anterior, com 108,8 mil toneladas.
Como explica a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), no mesmo período, as vendas geraram receita de US$ 219,1 milhões, número também 18,9% menor que o registrado no sexto mês de 2021, com US$ 270,2 milhões.
No semestre, as exportações da proteína totalizaram 510,2 mil toneladas, número 9,3% inferior que o acumulado nos seis primeiros meses de 2021, com 562,7 mil toneladas. A receita acumulada este ano alcançou US$ 1,115 bilhão, número 17,4% menor que o registrado no primeiro semestre do ano passado, com US$ 1,349 bilhão.
Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, após o desempenho do setor em 2021, as exportações de carne suína estão mantendo patamares de estabilidade nos últimos meses, com volumes superiores ao período anterior às crises sanitárias de Peste Suína Africana em importantes nações produtoras.
“Os novos patamares de exportações mantidos pelo Brasil neste primeiro semestre estão 230 mil toneladas maiores que o desempenho registrado em 2018, período anterior aos efeitos da enfermidade”, analisa Santin.
Entre os principais destinos das exportações de carne suína estão a China, com 37,2 mil toneladas (-36,7%), Filipinas, com 9,4 mil toneladas (+229,2%), Hong Kong, com 7,9 mil toneladas (-5,9%) e Vietnã, com 4,3 mil toneladas (+14,9%).
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.
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