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Exportações de carne de frango disparam

No mês de março, os embarques alcançaram 418,1 mil toneladas
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As exportações de carne de frango registraram um novo marco no mês de março, ao registrar 418,1 mil toneladas de embarques. O aumento significativo reflete a crescente demanda global pela proteína, impulsionada por diversos fatores.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume é o maior registrado em 2024, embora seja 18,8% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 514,6 mil toneladas – maior quantidade mensal já embarcada do setor.

“Houve um comportamento atípico no mês de março do ano passado, único momento em que a barreira de 500 mil toneladas foi rompida no histórico das exportações de carne de frango. Isto cria uma ideia equivocada em relação ao mês de março deste ano que, na verdade, seguiu dentro do fluxo esperado pelo setor, mantendo-se na média acima de 400 mil toneladas mensais”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

No mês de março, a receita obtida com as exportações chegou a US$751,3 milhões, com saldo 23,4% inferior ao do mesmo período do ano passado, com US$980,5 milhões.

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“Mês de março seguiu dentro do fluxo esperado pelo setor, mantendo-se na média acima de 400 mil toneladas mensais”, pontua Ricardo Santin (Foto: FeedFood)

Já entre os meses de janeiro e março, no comparativo trimestral, as exportações alcançaram 1,220 milhão de toneladas, volume 7,2% abaixo do saldo acumulado nos mesmos meses de 2023, com 1,314 milhão de toneladas.

Ainda no mesmo comparativo, a receita acumulada chegou a U$2,141 bilhões, volume 16,77% inferior que o registrado no primeiro trimestre de 2023, com US$ 2,573 bilhões.

Segundo o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, a entidade está acompanhando os países do Oriente Médio ganharem ainda mais destaque nos últimos meses, com compras substanciais de carne de frango, em um contexto de incertezas na região. 

“De maneira geral, o mercado mundial apresenta neste momento equilíbrio entre oferta e demanda, o que deverá favorecer os exportadores brasileiros nos próximos meses, especialmente em um contexto de recrudescimento da influenza aviária em alguns países concorrentes”, avalia Luís.

Fonte: ABPA, adaptado pela equipe FeedFood.

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