Segundo Rabobank, demanda chinesa deve elevar números
Em acelerada movimentação, exportação de carne bovina brasileira deve continuar com bons índices em 2021, puxada pela demanda chinesa, como apontou o banco holandês Rabobank. Comentários foram traçados em evento on-line, na tarde de quarta-feira (25).
De acordo com o Rabobank, a produção deverá alcançar 10,4 milhões de toneladas em 2021, ante as 10,1 milhões previstas para este ano, ao passo que as exportações, que permanecem aquecidas em 2020, tendem a subir de 2,5 milhões para 2,6 milhões de toneladas.
Contudo, tais avanços dependem de como ocorrerá a segunda onda da Covid-19 nos principais mercados, do ritmo da retomada econômica no Brasil e no exterior depois que a doença estiver sob controle e do comportamento do câmbio.
Outros pontos que devem ser observados, com foco no mercado interno, são sobre reformas que ainda esperam a vez para serem votadas no Congresso e que podem influenciar a economia como um todo e o próprio consumo de carnes.
O banco também ressalta que o aumento do número de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para a China é outro fator positivo para o segmento. De janeiro a outubro, a China se manteve como o principal destino dos embarques brasileiros de carne bovina, seguida por Hong Kong e Egito. A tríplice absorveu 64% das vendas totais brasileiras.
Fonte: Valor Econômico, adaptado pela equipe feed&food.