Ao se atentar às movimentações realizadas pela carne bovina, Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados do Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex), aponta queda de 5% nos embarques. Porcentagem inclui proteína in natura e processada.
De acordo com a Abrafrigo, período movimentou 124.488 toneladas, o que rendeu baixa de 5% em volume em fevereiro, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. Já em receita, onde há renegociações em curso e preços melhorando, a queda foi de apenas 1%, obtendo-se US$ 552 milhões.
“Em fevereiro de 2020, o Brasil exportou 131.227 toneladas com receita de US$ 560 milhões. Em relação ao mês de janeiro deste ano também houve queda pois naquele mês a movimentação foi de 127.139 toneladas e a receita US$ 549 milhões”, destaca a Associação.
A Abrafrigo também pontua que, no acumulado dos dois primeiros meses do ano, o volume alcançou 251.627 toneladas (-6%) e a receita US$ 1,1 bilhões (-7%). “Em 2020, no mesmo período, a movimentação foi de 266.602 e a receita US$ 1,17 bilhões. Através do continente e da cidade estado de Hong Kong, a China se manteve como o principal comprador do produto brasileiro, adquirindo nos dois primeiros meses de 2021, o total de 153.602 toneladas, ou 61% do volume exportado. No ano passado, no mesmo período, as aquisições foram de 139.916 toneladas ou 52,5% das exportações brasileiras”.
Entre os 20 maiores clientes da carne bovina brasileira, o Chile ficou em segundo lugar nas importações, com 10.623 toneladas (-33% em relação aos dois primeiros meses de 2020) e na terceira posição, o Egito, com 8.241 toneladas (-30%).
Fonte: A.I. adaptado pela equipe feed&food.