Uma avaliação comparativa do ciclo de vida (LCA) realizada pela Evonik demonstrou, mais uma vez, as vantagens ecológicas do uso de seus aminoácidos e conceitos de nutrição animal na comparação com práticas comuns de alimentação. A LCA global analisou o impacto ambiental resultante da alimentação de suínos e aves. O estudo foi auditado e certificado pela TÜV Rheinland segundo as normas ISO 14040 e 14044 no segundo trimestre de 2021.
“Nossa solução de sistema – com base em um perfil balanceado de aminoácidos, baixo teor de proteína bruta e inclusão de nossos aminoácidos – pode contribuir significativamente para reduzir a pegada ecológica da produção animal, sem comprometer o bem-estar dos animais”, diz Dr. Emmanuel Auer, responsável pela linha de negócios Animal Nutrition da Evonik. “E precisamos usar esse escopo para atender às necessidades de proteína animal de uma população mundial em crescimento, sem comprometer os recursos naturais”.
A linha de negócios Animal Nutrition integra a divisão de Life Sciences Nutrition & Care da Evonik, que se ocupa do desenvolvimento de soluções sustentáveis para melhorar a vida das pessoas e da produção animal. Auer: “É impossível enfrentar os desafios da atualidade com produtos individuais. É por isso que concentramos todo o nosso conhecimento e experiência no desenvolvimento de soluções de sistemas específicas”.
Em 2010, a Evonik foi pioneira ao realizar seu primeiro LCA comparativo certificado pelo TÜV para suplementação na alimentação animal com os aminoácidos essenciais metionina, lisina, treonina e triptofano. Em 2015, um segundo LCA se seguiu, incluindo também a valina. Nos dois casos, dietas sem a suplementação de aminoácidos serviram de comparação.
“Hoje, a suplementação com aminoácidos é prática comum em muitas partes do mundo”, diz Dr. Jan-Olaf Barth, responsável pela linha de produtos Efficient Nutrition na Evonik. Esse fato foi levado em conta no estudo atual, assim como as diferenças regionais na composição da ração. “Por esse motivo, podemos orientar os nossos clientes de uma maneira ainda mais direcionada”, diz Barth.
Na nova LCA, o impacto ambiental das espécies e a alimentação adequada ao desenvolvimento de suínos e aves com perfis de aminoácidos balanceados e baixo teor de proteína bruta foram avaliados de acordo com os seguintes critérios: potencial de aquecimento global; acidificação e eutrofização; consumo de água; ocupação do solo e inorgânicos respiratórios.
A análise incluiu a produção de matérias-primas para rações, a produção animal e as emissões do tratamento de dejetos animais. “Descobrimos que os nossos conceitos de nutrição e aminoácidos podem exercer efeitos significativos na redução das mudanças climáticas e das emissões do nitrogênio”, disse Dr. Michael Binder, responsável por Sustainable Development na linha de negócios Animal Nutrition. “A aplicação desses conceitos pode reduzir a acidificação, a eutrofização e a liberação de substâncias inorgânicas respiratórias induzidas por amônia”.
O estudo também demonstrou outra vantagem de dietas com baixa proteína: a opção de usar matérias-primas regionais de menor impacto ambiental.
Fonte: A.I.
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