Conhecida por ser uma doença infecciosa aguda, a febre aftosa representa alerta aos bovinocultores. Pensando nisso e como prova da lida efetiva ao problema, Estado de São Paulo se aproxima dos 100% de cobertura vacinal.
Segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, 99,82% do rebanho paulista, de zero a 24 meses, foi vacinado. Ao todo, 99,33% das propriedades rurais paulistas também fizeram o registro de vacinação.
A campanha paulista de vacinação se encerrou em 31 de dezembro e a declaração pôde ser feita até 07 de janeiro, presencialmente ou pelo site da CDA. “O escoamento das vacinas foi um problema enfrentado em praticamente todo o Brasil, por isso, atendendo à demanda dos produtores rurais, prorrogamos o fim da campanha em um mês e tivemos grande sucesso. Conseguimos aumentar a cobertura vacinal em relação à primeira campanha de 2021, realizada em maio, que atingiu 99,68% de cobertura”, afirma o assistente agropecuário da CDA e responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa no Estado de São Paulo, Adriano Macedo Debiazzi.
Ao que se refere à participação paulista na campanha, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apontou que o Estado de São Paulo foi o segundo com maior cobertura vacinal do País, ficando atrás apenas de Mato Grosso do Sul.
Como também destaca a Secretária, o Estado também aumentou o número de vacinações assistidas, ação da qual técnicos da CDA acompanham a vacinação nas propriedades, para verificar se a aplicação e o armazenamento da vacina estão sendo feitos de forma correta.
De acordo com Debiazzi, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e a Defesa Agropecuária têm trabalhado para que São Paulo seja uma zona livre de febre aftosa, sem necessidade de vacinação, o que permitirá a abertura de novos mercados internacionais para a carne e o leite produzidos no Estado.
“Desde 1996 não temos foco de febre aftosa em São Paulo. Não temos a circulação do vírus no Estado. Por isso, estamos fortalecendo nossa vigilância para alcançar essa conquista, a retirada da vacinação obrigatória, em breve”, afirma Debiazzi.
Fonte: SSA, adaptado pela equipe feed&food.
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