O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgou o boletim do suíno para o mês de março. De acordo com a análise, a demanda enfraquecida e a oferta elevada pressionaram os preços do suíno vivo e da carne suína no mês, movimento que foi observado na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea.
Apesar da retração mensal, os valores do animal e da proteína ficaram acima dos registrados em março de 2022. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno posto na indústria foi comercializado à média de R$ 7,31/kg em março, recuo de 5,1% frente à de fevereiro, mas expressivo aumento de 17,4% em relação à de março de 2022, em termos reais (a série de preços do Cepea foi deflacionada pelo IPCA de fevereiro/23).
A retração mensal mais expressiva foi registrada na região mineira de Ponte Nova, onde o animal foi negociado à média de R$ 7,50/kg em março, queda de 6,7% frente ao mês anterior, mas avanço de 19,4% em relação à de março de 2022, em termos reais.
Por outro lado, na Serra Gaúcha (RS), houve leve avanço de 0,7% de fevereiro para março, com o preço médio do suíno vivo indo a R$ 7,27/kg no último mês. No comparativo anual, houve alta de significativos 20%, também em termos reais.
Com relação à carne, diante da demanda enfraquecida, agentes do setor adotaram a estratégia de redução de preços, com o intuito de elevar a liquidez – muitos pretendiam escoar parte dos estoques.
Com isso, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína foi comercializada à média de R$ 10,60/kg em março, queda de 5,7% em relação à do mês anterior, mas 16,3% acima da de março/22, em termos reais (série deflacionada pelo IPCA de fevereiro/23).
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Fonte: Cepea, adaptado pela equipe Feed&Food.
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