Mesmo em um cenário desafiador, com custo dos principais insumos elevados, como milho e farelo de soja, o mercado de frango de corte apresentou crescente na demanda de ração no primeiro semestre de 2021. De acordo com os dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o setor cresceu 5,8% de janeiro a junho deste ano, com uma demanda total de 18,5 milhões de toneladas.
Contudo, o elevado patamar de preços do farelo de soja e principalmente do milho, deve forçar repasse ao preço da proteína animal no varejo, em consequência arrefecer o ímpeto consumidor e então diminuir o ritmo na produção de rações para frangos de corte.
Na análise do Sindicato, desempenho positivo foi potencializado no mercado interno pela continuidade do auxílio emergencial, que favoreceu a economia e pelo persistente déficit interno chinês, que favoreceu a exportação do produto.
Poedeiras
Já em relação ao mercado de postura, durante o primeiro semestre, a produção de rações somou pouco mais de 3,5 milhões de toneladas e ajustada. Desde maio, contudo, vem ocorrendo moderação natural no alojamento por conta da persistência do alto custo dos grãos e dos baixos preços pagos ao produtor de ovos.
Fonte: Sindirações, adaptado pela equipe feed&food.
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