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SUINOCULTURA

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Da granja à mesa, entenda as etapas de produção das carnes natalinas

Por feedfood
feedfood@feedfood.com.br

Gabriela Couto, da redação

gcouto@ciasullieditores.com.br

O mês de dezembro é famoso por conta das festas de final de ano, em especial pela ceia natalina, que costuma ser um sucesso na casa de todos os brasileiros e, no meio dos pratos deliciosos, tem um item que se destaca e costuma ser o favorito: a carne suína.

Seja o pernil ou o lombo temperado, a proteína tem papel importante na noite do dia 24 de dezembro, mas, você já se perguntou qual o caminho que ela percorre para chegar até a sua mesa? As médicas-veterinárias Yasmin Almeida Sartore e Helen Machado Luiz, do Grupo Santa Rosa, explicaram como funciona o processo dentro de um frigorífico e todas as etapas que a carne enfrenta até chegar à mesa da ceia de Natal.

“A cadeia produtiva de suínos tem seu início ainda na granja, é nesse momento que determinamos a genética, nutrição e tipo de sistema de criação que utilizaremos, fatores que serão decisivos nas características e qualidade dos produtos produzidos”, explica Yasmin.

A veterinária também pontua que, dentro desse cenário, o Grupo Santa Rosa utiliza o cruzamento com machos Duroc, um animal com material genético positivo para qualidade da carne, sendo considerado como o Angus da carne suína.

Buscando garantir a qualidade e segurança dos alimentos, a empresa também trabalha com o ciclo completo de produção, sendo ele composto por gestação, maternidade, creche e terminação.

“O ciclo é estruturado como um sistema de produção intensivo com todas as fases produtivas pautadas na qualidade e no bem-estar animal, proporcionando ambientes adequados, nutrição balanceada e zelando pela sanidade dos animais”, conta Yasmin.

O ciclo de produção possui várias fases, sendo o período de terminação a mais longa, durando mais de 100 dias. “Nesse momento, é muito importante manter uma nutrição adequada e distribuída em fases, para que haja um desenvolvimento adequado do animal e uma estrutura cárnea de qualidade”, relata.

Helen conta que o lombo temperado, que é tão esperado na ceia, por exemplo, tem uma longa produção, e leva, em média, 48 horas para estar pronto para a expedição. Todas as carnes passam pelo processo de abate, desossa, injeção, tambleamento, embalagem primária e secundária, expedição, transporte e venda, até chegar ao consumidor final.

“A fase mais complexa da produção do lombo temperado se dá na fábrica de embutidos, pois ali tem todo o preparo do tempero, injeção, tambleamento para homogeneizar o sabor na peça, embalagens e peso final para então o produto estar apto a expedição”, detalha Helen.

A profissional relata que o dia a dia do frigorífico é intenso, por ser desde o recebimento dos animais até a fábrica de embutidos, existem muitos processos e procedimentos para alcançarem e acompanharem a transformação da proteína suína. “São muitos acompanhamentos e medições até que tenhamos o produto final para o consumidor”, conta.

E nesta época do ano, com as festas e confraternizações, a demanda de produção tem um aumento considerável, principalmente na venda de carcaças e cortes.  

Neste cenário, a rastreabilidade dos produtos do Grupo Santa Rosa se dá por meio de abastecimento de informações e ordens de produção, geradas por um sistema eletrônico. “Nele conseguimos rastrear desde a chegada dos lotes de suíno, com identificação de GTA e boletim sanitário, para abate até o momento de expedição e carga de entrega”, afirma Helen.

Para garantir que o produto chegue com toda a qualidade e segurança para a ceia do consumidor, todos os processos da empresa são inspecionados pela equipe de qualidade e as normas de segurança alimentar são aplicadas, além dos processos padrões de análises dos produtos e matérias primas.