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Comitiva de Honduras visita área de produção brasileira de grãos  

Sete representantes da Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAG) de Honduras estiveram na região norte do Rio Grande do Sul 
Por feedfood
feedfood@feedfood.com.br

 
Grupo formado por sete representantes da Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAG) de Honduras visitou à região norte do Rio Grande do Sul, nos dias 14, 15, 16 de agosto. A iniciativa dos profissionais teve como objetivo conhecer os sistemas de produção de grãos desenvolvidos no Brasil. 

Como destaca a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a comitiva foi liderada pela Secretária de Agricultura e Pecuária, Laura Suazo, engenheira agrônoma com doutorado na Universidade de Cornell.  

“Honduras é o segundo maior país da América Central, com cerca de 8 milhões de habitantes, conhecido paraíso tropical banhado pelo mar do Caribe. A agricultura representa apenas 12,8% do PIB, mas 2/3 da população atua na atividade agrícola, voltada à exportação de café, banana e camarão”, frisa a Embrapa. 

Para a Secretária Laura Suazo, a agricultura do País é altamente dependente de insumos externos, o que dificulta a agregação de valor na produção: “Um dos objetivos da visita é conhecer sistemas de produção sustentáveis, bem como ver a evolução do Brasil de importador à exportador de alimentos”, explica a secretária. 

Segundo Laura, o Governo de Honduras, através da SAG, pretende reestruturar as unidades de pesquisa no País e veio ao Brasil buscar referências para o planejamento das ações. 

Durante o encontro, o chefe-Geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski,  apresentou a evolução da Embrapa ao longo dos 50 anos de pesquisas voltadas ao desenvolvimento da agropecuária brasileira, vinculando o crescimento da produção com o aperfeiçoamento dos profissionais e os modelos de transferência de tecnologias para o campo. 

“Honduras vive um período de insegurança alimentar, momento parecido com o que o Brasil enfrentou na década de 1960, quando o País era altamente dependente da importação de alimentos”, conta Jorge, ao destacar que o caminho mais seguro para o desenvolvimento começa na geração de conhecimentos, mas depende fundamentalmente da formação, tanto de um quadro de pesquisadores e extensionistas, como da capacitação dos produtores rurais: “O problema não é apenas gerar informação, mas sim promover a formação”.  

A comitiva também teve oportunidade de discutir temas relacionados a sistemas de produção integrados, que combinam produção de grãos, pecuária e preservação ambiental em diferentes ambientes produtivos. 

Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe Feed&Food.

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