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Camarão: retorno ao mercado externo é prioridade

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Diante da decisão do atual governo de recriar o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o setor “naturalmente hipotecou total apoio ao ministro André de Paula”, afirma o engenheiro de Pesca Itamar Rocha, presidente da ABCC, a Associação Brasileira de Criadores de Camarão, e diretor do Deagro, o Departamento do Agronegócio da Fiesp.

“Político tarimbado e comprometido com o desenvolvimento do setor primário da região Nordeste”, o nome do ministro agrada, confirma Rocha.

Segundo ele, os signatários do FNAP (Fórum Nacional da Aquicultura e Pesca) se colocam à disposição do governo “para colaborar tanto com sugestões de quadros para a formação da equipe de auxiliares, como sobre as demandas prioritárias que o MPA precisa colocar em prática para que o Brasil possa participar, de forma competitiva, do gigantesco mercado internacional de frutos do mar”.

Essa deve ser, sem dúvidas, uma das prioridades do poder público, acredita Rocha. E a justificativa é simples, indica o executivo da ABCC: o Brasil participa do mercado mundial de carnes (US$ 48 bilhões), com o expressivo percentual de 35% (US$ 17,2 bilhões).

Enquanto isso, no segmento de pescado, cujas importações mundiais foram superiores (US$ 163 bilhões), a participação brasileira foi de apenas 0,17% (US$ 260,2 milhões), em 2021.

Uma maior presença internacional, portanto, é cenário almejado pelo setor carcinicultor, destaca. “O retorno ao mercado externo é uma meta prioritária, a curto e médio prazos”, afirma o presidente da ABCC.

De acordo com ele, a produção deve focar em camarões nas classificações pequenos-médios inteiros, visando a demanda da base da pirâmide consumidora da China e Europa, bem como camarões pequenos e médios sem cabeça para os EUA.

“São produtos altamente competitivos e não concorrerem com os camarões exportados por Equador, Índia, Vietnã e Tailândia”, justifica.

E como bem lembra Rocha, o País já figurou como destacado player no cenário global: “O Brasil já foi líder mundial de produtividade em 2003, bem como, ocupou o primeiro lugar nas importações (25,05%) de camarão pequeno – médio dos EUA e, em 2004, o primeiro lugar (25,6%) das importações de camarão tropical da União Europeia”.

Porém, também consta na lista de desafios da cadeia produtiva do camarão para 2023 uma ampliação da capacidade de processamento e agregação de valor ao camarão cultivado, como aumento da vida de prateleira, visando uma melhor disseminação e interiorização do produto, conclui Itamar Rocha.

Leia a reportagem completa na edição de fevereiro da Revista Feed&Food. Clique aqui.

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