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Bovinocultura: abate de fêmeas é o menor desde 2003

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Ao se pensar na pecuária, manobras precisam ser feitas para que a produção não seja interrompida. Contudo, o alto preço da reposição de animais tem reduzido o abate de fêmeas.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, “os preços recordes dos animais de reposição levaram muitos pecuaristas a reforçar a retenção do rebanho de fêmeas nas fazendas brasileiras ao longo do ano passado e especialmente nestes primeiros meses de 2021”.

Tal movimento, apontado pelo Cepea, foi confirmado por dados de abate divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Números mostram redução na proporção do abate de vacas e novilhas sobre o volume total de animais abatidos.

Entenda os números:

“De janeiro a março de 2021, foram abatidas 2,411 milhões de fêmeas (vacas e novilhas), o menor volume para um primeiro trimestre desde 2003, quando somou apenas 1,93 milhão de cabeças”, explica o Centro de Estudos.

Segundo pesquisadores da instituição, essas 2,411 milhões de cabeças de fêmeas abatidas no primeiro trimestre de 2021, por sua vez, correspondem a 36,75% do total de animais abatidos no período. “Essa porcentagem também é a menor desde 2003, quando esteve em 36,27%”, finaliza.

Ao que se refere aos animais de reposição, o Cepea também destaca que o bezerro (de 8 a 12 meses, em Mato Grosso do Sul) segue negociado acima dos R$ 3.000,00.

Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feedfood.

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