Ao destacar o robusto desempenho da produção brasileira de alimentos durante o Global Food Summit, chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso, afirmou que “o futuro é Bio”. Encontro ocorreu na quarta-feira (08), Munique, na Alemanha.
O representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou a palestra ‘A agricultura brasileira: como alimentamos o mundo e ao mesmo tempo impulsionamos a bioeconomia para frente’. Entre os assuntos abordados, Alonso pautou como a agricultura tropical é baseada em ciência e que, em menos de cinco décadas, o setor será desenvolvido em base científica sem paralelo em nenhuma parte do mundo.
“O Brasil deixou de ser importador de alimentos no início dos anos 1970 para se tornar um importante produtor e exportador de alimentos e fibra. Saímos de um cenário de pobreza rural, ausência de tecnologia tropical e conhecimento limitado sobre os biomas para nos tornarmos um grande produtor de grãos, carnes e frutas. O setor agropecuário brasileiro contribui atualmente com 26,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e 20,1% da força de trabalho”, explicou.
Alonso também lembrou que a agricultura brasileira é baseada em mais de 300 espécies de cultivo e envia para o mundo 350 tipos de produtos que chegam a cerca de 200 mercados do planeta. “Em 2020, produzimos 244,9 milhões de toneladas de grãos, 43,6 milhões de toneladas de frutas, 35,4 bilhões de litros de leite e 28,1 milhões de toneladas de carne”, afirmou, citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Para saber mais, acesse o site oficial da Embrapa. Clique aqui.
Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.
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