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Affas gera mais de 2 milhões de empregos

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Atividade impacta positivamente em cerca de R$ 76 bilhões na economia

Atualmente, 08% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária brasileira é proveniente do trabalho dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Affa). O volume considerável da atividade movimenta cerca de R$ 76 bilhões na economia e gera 2,2 milhões de empregos. O Sindicato Nacional da categoria, Anffa Sindical, ressaltou a importância da atuação destes profissionais no dia em que se celebra o Dia Nacional da profissão, 30 de junho.

A data marca o aniversário da carreira, criada há 19 anos pela Medida Provisória no 2.048-26 após anos de luta da categoria. A carreira dos Affas é composta por engenheiros agrônomos, médicos-veterinários, químicos, farmacêuticos e zootecnistas lotados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A atuação também é diversa e engloba desde a fiscalização agropecuária dentro dos frigoríficos até a sanidade animal.

“Estamos em pontos estratégicos para a economia brasileira, numa das áreas que mais cresce e que tem tido papel importante na crise econômica que o país vive. Isso é relevante”, afirma o presidente do Anffa Sindical, Maurício Porto.

Nos últimos 20 anos, o número de auditores caiu cerca de 40%, enquanto o Valor Bruto de Produção (VBP) da agricultura cresceu 123%. Essa redução já está sendo sentida na ponta, na prestação de serviços, com mercadorias paradas nos portos aguardando a fiscalização para exportação e importação.

Além da fiscalização direta de produtos agropecuários nacionais e importados, os auditores fiscais federais agropecuários atuam também nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDAs), que desempenham papel fundamental nas ações de monitoramento, controle e fiscalização de alimentos, rações e vacinas.

Demanda. O sindicato tem apresentado alternativas ao governo para suprir, imediatamente, parte da demanda de auditores. Uma delas é a convocação de 150 médicos veterinários aprovados no último certame e que ficaram entre as vagas excedentes. Outra medida é a incorporação à carreira dos engenheiros agrônomos oriundos do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário.

“No momento, o déficit de pessoal está impactando o mercado agropecuário brasileiro e estamos apresentando alternativas que já estão nas mãos do Ministério”, conta Porto, que conclui: “precisamos lembrar que o trabalho dos auditores fiscais federais agropecuários impacta positivamente a balança comercial. Os custos nesta área são investimentos de retorno imediato com melhora no ambiente de importação e exportação e a liberação mais ágil de mercadorias nos portos e postos de fronteira, além de contribuírem para o desenvolvimento do País”. 

Fonte: Anffa Sindical, adaptado pela equipe feed&food.