O Brasil é reconhecido pelos esforços que garantem a segurança alimentar no prato de muitos brasileiros e em diversos países, por isso, o médico-veterinário e Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Antonio da Costa Junior, inclui o País na presidência da seleta Comissão do Codex Alimentarius (CAC).
O Código Alimentar engloba um conjunto de normas referentes a alimentos, reconhecido internacionalmente pela função de proteger e assegurar a saúde dos consumidores e as práticas igualitárias no comércio regional e internacional, garantindo a segurança dos alimentos no mundo.
Por todo trabalho desenvolvido, o governo brasileiro reconheceu Guilherme Antonio da Costa Junior e o condecorou durante cerimônia de entrega da honraria, em Rio Branco, no Estado do Acre. Condecoração ocorreu no início do mês de março.
Além da conduta profissional exemplar de Guilherme, marcada pela dedicação e empenho, o recebimento da condecoração levou em conta também os excelentes resultados do trabalho do adido agrícola, que fez história ao se tornar o primeiro brasileiro e sul-americano a ocupar o cargo de presidente da Comissão do Codex Alimentarius (CAC), em 2017, reeleito em 2018 e 2019. “Durante a pandemia foi desafiador fazer com que a Comissão do Codex Alimentarius permanecesse ativa, mas tivemos resultados expressivos no período”, destaca Guilherme, que atualmente atua como adido agrícola na Missão do Brasil junto à União Europeia (UE), em Bruxelas (Bélgica).
Antes de ser indicado pelo governo brasileiro e ser eleito para o cargo de presidente da CAC, com o voto de membros da Comissão formada por representantes de 188 países e a União Europeia, o adido havia conquistado outro feito inédito, ao ser eleito à vice-presidência desta mesma Comissão, sendo também o primeiro brasileiro a assumir o cargo, entre 2014/2017. “Como brasileiro, é muito gratificante dirigir uma organização com tamanha relevância no cenário internacional”, reconhece. Também destaca a confiança dos membros da CAC no seu trabalho. “Fiquei muito honrado quando, em 2020, ano em que, cronologicamente, haveria nova eleição para presidente, eles optaram por estender minha permanência e a dos vice-presidentes no cargo por mais um ano, sem eleição, para a realização da primeira reunião virtual da história da CAC”, recorda-se.
O reconhecimento desse trabalho culminou com outra demonstração de confiança do governo brasileiro na competência profissional de Guilherme, quando o Ministério das Relações Exteriores (MRE) concedeu-lhe a Insígnia e o Diploma da Ordem de Rio Branco (Cavaleiro), na cerimônia ocorrida no dia 11 deste mês, em função dos mais de 32 anos de trabalhos prestados à agropecuária brasileira no cenário internacional e 30 anos de atividades no Codex Alimentarius, onde começou a atuar em 1992.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.
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