Embora a promoção humana no ambiente de Recursos Humanos sempre fosse entendida como um pilar estratégico, ao mesmo tempo, sempre foi administrada pelas Companhias como a iniciativa de capacitar e de dispor aos colaboradores as ferramentas necessárias para assumir e cumprir suas funções no ambiente corporativo, por meio de treinamento. Ao longo da jornada corporativa isso vinha dotando o indivíduo de habilidades técnicas e relacionais de entregar melhores resultados, superando os maiores desafios do cotidiano profissional e suas expectativas por parte das empresas.
Ao avaliarmos o impacto que relaciona a evolução do agronegócio sobre a educação nos anos recentes, especialmente em polos chave nas cidades do interior, ficou evidente que estas desenvolveram um maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), e que houve um consolidado desenvolvimento estruturante das atividades de capacitação para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, através da implantação de cursos de graduação, mestrado e doutorado, com atividades intensificadas de pesquisa aplicada e extensão universitária. Isso mobilizou a comunidade nestes ambientes da capacitação e agregou valor aos membros da comunidade local.
As empresas então contratam cada vez mais os membros da própria comunidade, no local, considerando os possíveis e diferentes níveis na hierarquia bem como as diferentes habilidades, sem a necessidade de trazer competências de pessoas oriundas de outras localidades, com todos os desafios de integração que se impõem a quem chega para se adaptar ao ambiente corporativo. Assim, no ambiente interno das empresas se propaga a conquista, o mérito e a promoção, fortalecendo a crença da conquista pelo desenvolvimento das competências.
Com isso, as entidades de desenvolvimento da Educação cada vez melhor refinam a compreensão das demandas para atender as necessidades locais de desenvolvimento de competências de cunho mais técnico, as de impacto regional, que se caracterizam pelos mais destacados clusters da atividade agropecuária, ao dispor ferramentas de competitividade e as habilidades em conexão global, cada vez mais alinhando uma visão da gestão corporativa; saltando da base de capacitação técnica, voltados especialmente as Ciências Exatas e as Ciências da Terra, e reforçando as capacitações para a compreensão do ambiente corporativo e as relações humanas, com a visão da Gestão para as pessoas, contrapondo o conceito de gestão de pessoas.
Esta demanda de gestão voltada para a promoção Humana é única, pois é fundamento para Governança; e ao conectar as demandas das indústrias por inovação e competitividade às demandas regulatórias e institucionais por meio ambiente e sustentabilidade, alinhamos as maiores aspirações do ambiente empresarial à compreensão do ambiente acadêmico. As empresas compreendem melhor o papel da Educação na estratégia dos seus negócios, e ao mesmo tempo, as Instituições de Ensino, seja técnico ou de nível superior, melhor compreendem as necessidades da sociedade, das comunidades locais, das empresas e seus diferentes graus de responsabilidade com o entorno, não somente garantindo empregos, mas permitindo vislumbrar sustentabilidade por meio de um futuro construídos por várias mãos… a empresa veio para ficar e melhorar o entorno… o Poder Público se é promotor de bem estar e moderador das iniciativas, consolidando o equilíbrio entre a necessidade do melhor desempenho das empresas no local, dos impostos arrecadados pelo Estado, e do consequente benefício para a sociedade.
Fonte: Médico-veterinário, D.Sc., José Maurício França.
MAPA aponta dicas para compra de pescados