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“A indústria vai precisar ter opções para poder escoar o excedente”, afirma auditor

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Wellington Torres, em Ribeirão Preto (SP)

Wellington@ciasullieditores.com.br

Do produtor ao consumidor de ovo, estar atento às movimentações do mercado é essencial. Para facilitar essa troca de informações, o auditor Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Leandro Feijó, participou do XIX Congresso de ovos, em Ribeirão Preto (SP), nesta terça-feira (23).

A apresentação do profissional, com o tema “Perspectivas atuais e futuras para mercados de ovos”, reforçou a necessidade de se voltar o olhar para a exportação da proteína verde e amarela.

Assim como também frisou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, no dia anterior, Feijó relembrou durante a ação que mais de 99% da produção de ovos nacional fica no mercado interno, o que abre possibilidades para potencializar os embarques do produto nos próximos anos.

“A indústria vai precisar ter opções para poder escoar o excedente”, afirmou, ao ponderar que a exportação pode – por hora – não significar sucesso, mas é uma grande possibilidade aos produtores em momentos de crise, como o vivenciado atualmente.

“Precisamos amplificar a nossa presença no mercado externo. Vai ser feita de uma hora para a outra? Não. Será fácil? Não, mas também não será difícil, já que muitas coisas mudaram”, explicou.

Segundo ele, atualmente “qualquer estabelecimento com Serviço de Inspeção Federal (SIF) pode exportar”, mas é importante se atentar à lista de quesitos específicos e atendê-los. “O processo está muito mais tranquilo de ser feito”, comemorou, ao citar o suporte do MAPA.

Por fim, Leandro, ao manter o tom otimista para a possibilidade, reforçou que o agronegócio brasileiro tem uma responsabilidade com o mundo, que é alimentá-lo e “o ovo está, mais do que nunca, dentro desse contexto”.