Ao considerar produtos in natura e processados, exportações de carne suína brasileira apresentaram alta de 18,2% em janeiro, como destaca levantamento realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Números foram divulgados nesta terça-feira (08).
De acordo com a ABPA, mês resultou em 74,6 mil toneladas em janeiro, ante 63,1 mil toneladas do mesmo período de 2021. Em questão de receita, as vendas internacionais contabilizaram US$ 160,7 milhões, saldo 9,7% maior que o total obtido no mesmo período do ano anterior, com US$ 146,5 milhões.
“O bom ritmo dos embarques em janeiro ajudou a reduzir a pressão sobre os custos de produção, que têm impactado severamente a atividade frente à soma de custos que seguem em alta este ano, como o milho, a soja, embalagens e outros itens. O setor está reforçando o trabalho institucional com campanhas e ações em feiras para ampliar ainda mais as vendas internacionais”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Como também destaca a Associação, estão entre os mercados importadores da proteína a China, como principal destino, com 31,4 mil toneladas importadas em janeiro (-3,5%), as Filipinas, com 4,4 mil toneladas (+569,2%), a Argentina, com 4,1 mil toneladas (+58,8%), a Singapura, com 3,4 mil toneladas (+40,2%), o Uruguai, com 3 mil toneladas (+4,1%), o Japão, com 2,1 mil toneladas (+216,7%) e a Rússia, com 1,6 mil toneladas (no caso do mercado russo, não há registros comparativos em relação a janeiro de 2021).
“O ano começou aquecido para as exportações de carne suína do Brasil, que aumentaram a sua presença em mercados estratégicos para o setor, como é o caso do Japão e outras nações da Ásia. Há expectativa de incremento das vendas, também, para o Leste Europeu”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.
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