Após meses de entrave, fim de embargo à carne bovina brasileira pela China é comentado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). Iniciativa, confirmada nesta quarta-feira (15), atende pleito da entidade.
De acordo com o presidente da FAESP, Fábio de Salles Meirelles, ação beneficia muitos produtores que estavam enfrentando dificuldades de comercialização em decorrência da paralisação das vendas.
“Por essa razão, mesmo reconhecendo os esforços do governo brasileiro, havíamos enviado ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e ao das Relações Exteriores, pedindo esforço diplomático ainda maior para restabelecer os embarques ao país asiático, hoje o maior comprador da carne brasileira”, lembra Meirelles.
O presidente também pontua que período de entrave foi responsável por acentuar a queda no preço dos animais de abate, “considerando que o ambiente de especulação ganhou força e pressionou bastante os pecuaristas. O preço da arroba do boi, por conta da suspensão das vendas, alcançou o patamar de R$ 265,00”.
“A medida foi desnecessária e descabida, pois os dois casos suspeitos de vaca louca que motivaram a paralisação das compras pelos chineses foram isolados e atípicos, acometendo animais velhos, que sequer haviam sido encaminhados à produção”, afirma, ao pontuar que o serviço veterinário oficial brasileiro constatou não haver quaisquer ameaças, diagnóstico corroborado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), concluindo rapidamente relatório sobre a questão, “enfatizando não haver risco algum no produto brasileiro”.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.
LEIA TAMBÉM:
Preços dos ovos apresentam recuo em São Paulo
